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Maço 241

Description level
Instalation unit Instalation unit
Reference code
PT/TT/CC/2/241
Title type
Formal
Date range
1546-04-09 Date is uncertain to 1596-09-08 Date is uncertain
Dimension and support
118 doc.; papel e pergaminho
Custodial history
O primeiro documento que se encontra neste maço é um pequeno sumário destacando alguns dos documentos que se encontram nesta unidade de instalação, transcrito em âmbito e conteúdo.
Scope and content
Parte 2 maço 241

De 9 de Abril de 1546 até 29 de Dezembro de 1549.

Número sucessivo de 37877 até 37994.

Com 118 documentos, que consta de alvarás e provisões para pagamento de ordenados; De quita a rendeiros de almoxarifados e para se não executarem outras por certo tempo, para se levar em conta diversas despesas; Ordens de D. João de Castro, governador da Índia, de D. Pedro de Noronha, para se passarem certidões, levar em conta a feitores certas quantias; Conhecimentos e recibos de receita e despesa de almoxarifes; Certidões, procurações, justificações, cartas e outros papéis inúteis. Entre estes estão os documentos abaixo apontados:

2. Minuta da carta do rei agradecendo a Sigismundo, rei da Polónia, as cartas que lhe escrevera por Estanislao Lassota, seu embaixador nesta corte, assegurando-lhe o quanto estimava suas vitórias e ficar na sua graça o dito embaixador, pelas grandes virtudes de que é ornado

5. Minuta da carta do rei por que consta receber de Henrique Strech, tesoureiro da Ordem de Tuson, um colar de ouro da dita Ordem com o Tuson e pedraria na mesma declarada, que o imperador lhe remetera por Franche Conte, seu rei de armas, para lho lançar como a cavaleiro da Ordem, que fora eleito no capítulo ultimamente celebrado na cidade de Utreque;

7. Cópia do alvará para Lourenço de Cáceres, tesoureiro da arca, servir também de tesoureiro-mor;

9. Minuta do alvará de mercê para D. Francisco de Castelo Branco poder testar de dez moios de trigo e de oitenta mil réis dos bens que tinha da coroa, a benefício de sua mulher D. Maria de Castro;

22. Inquisição das rendas e foros do Mosteiro de Landim;

24. Carta de Crisna expondo ao rei o serviço que lhe fizera persuadindo ao Idaleão largar ao mesmo senhor as terras de Salsete e Bardez, sobre as quais contratara ao depois com o governador Martinho Afonso, de lhe entregar por elas a Miele e seus filhos, o que o dito governador não cumpriu, e temendo que por isto o Idaleão quebrasse a paz, o mandara e a Galvão Viegas por embaixadores ao dito, para que antes de os entregar lhe dissesse o preço que daria por eles, que não obstante o estímulo do Idaleão por ser esta embaixada estranha do contrato entre eles feito, conseguiu oferecesse por eles cinquenta mil pardaus de ouro, e que estando o negócio nestes termos, com a chegada do governador D. João de Castro, que não quiz estar pelo contrato passara o Idaleão a tomar as ditas terras, retendo-os juntamente em cativeiro, pelo que pediam ao mesmo senhor escrevesse ao Idaleão e ao mesmo governador sobre a sua liberdade;

25. Carta do barão de Alvito queixando-se ao rei da sua prisão depois de cinquenta e dois anos de serviço, sendo ouvidos para ela unicamente seus contrários;

35. Carta da rainha agradecendo a Jorge Cabral a lembrança que lhe fez sobre os órfãos e Mosteiro, em que os moradores de Goa lhe falavam sobre o que se remeteriam às providências justas, avisando-a de que o rei lhe fizera mercê da capitania de Baçaim, como a tinha D. Jerónimo, de quem a provisão e regimento estão juntos a esta;

53. Padrão de cem mil réis de tença de D. Joana de Eça, camareira-mor;

54. Declarações do mestre António sobre arrecadação da Real Fazenda;

57. Carta do deão de Tui dando parte ao rei da composição que intentava fazer Bartolomeu Fernandes de Araújo com o abade da igreja de São João de Longavares, sobre a demanda que traziam, na qual era juiz apostólico, para que o mesmo senhor lhe mandasse sua real determinação, afim de se efetuar o dito contrato, que sustara, por ser entre vassalos de sua alteza, de quem devia esperar o real consentimento;

58. Padrão de treze mil novecentos e sessenta e seis réis de tença de juro a Álvaro Pires de Távora, em satisfação da renda judenga do Mogadouro, Azindozo e São João de Rei;

67. Carta do cardeal Crescentio significando ao rei quanto estimava a paz e quietação entre os príncipes católicos;

77. Certidão por que consta Fernando Dias fora socorrer a Praça de Dio em uma fusta que aparelhou à sua custa;

86. Carta de João Coelho expondo ao rei os insultos e roubos que Manuel Ferreira cometera em Sofala;

87. Carta de Diogo Lopes de Aguião dando conta ao rei das violências que os governadores executavam contra o real serviço, e os capitães da fortaleza o mal que cumpriam suas obrigações;

88. Parte de uma carta de D. Francisco de Lima sobre a tomada de Adem, número dos feridos e mortos que houve de parte a parte;

89. Carta de Cristóvão Fernandes, desembargador da Relação de Goa, dando parte ao rei chegar a Goa na nau Flor de la Mar, a 3 de setembro de 1548, dois meses depois da morte de D. João de Castro, e que não obstante as diferentes monções em que partiram muitos navios, todos sem invernar chegaram àquela cidade, que a fé católica se aumentava todos os dias e aquela relação necessitava de reforma;

90. Carta de frei frei João de Albuquerque, bispo de Goa, dando parte ao rei batizar um gentio chamado Loque, a quem pusera o nome de Lucas de Sá, sua mulher e quatro pessoas, sendo o segundo Paulo em sustentar seus erros e com sua riqueza favorecer o gentio para se conservar na sua lei, por este caminho conseguiria a cristandade o maior aumento, dos capítulos que os vereadores davam ao mesmo senhor do seu proceder em coisas da religião;

93. Carta do rei de Ceilão agradecendo ao rei a notícia que lhe dava da sua saúde e família real, expondo ao mesmo senhor os desejos que tinha de se fazer cristão, não ter necessidade do dinheiro que sua alteza lhe devia e trabalhos que padecia com os feitores do mesmo senhor;

96. Carta do rei de Ceilão expondo ao rei as insolências que os portugueses continuamente faziam aos seus, pedindo ao mesmo senhor uma provisão para os portugueses não entrarem em seus portos e querendo-o fazer fosse só no de Colombo;

104. Carta de André Rodrigues expondo ao rei a necessidade que havia de casas capazes para alfândega na ilha de Santiago, e de se fortificarem aqueles portos de artelharia;

105. Certidão por que consta ser honrada a Quinta de Pousada, freguesia de São Miguel da Carreira, Julgado de Faria, que mandou dar Rui de Pina, cronista-mor e guarda-mor da Torre do Tombo, em virtude da provisão de sua magestade passada a requerimento de Rui Pereira. Feita por Diogo Salgado, escrivão do dito arquivo, e concertada com Rui Lopes na ausência do dito guarda-mor;

113. Requerimento de D. Diogo de Meneses, pedindo ao rei pelos seus serviços, de que faz especial declaração, a mercê da Capitania de Maluco;

115. Instrumento com o teor das provisões por que o rei fez mercê a D. Francisco Lobo, fidalgo da casa, da alcaidaria-mor dos castelos de Ouguela e Campo Maior, com suas rendas e direitos;
Physical location
Corpo Cronológico, Parte II, mç. 241

Language of the material
Português
Type of container
Outro
Alternative form available
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf. 5904 e 5905
Creation date
03/09/2009 00:00:00
Last modification
26/03/2024 15:00:12