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João Eanes, lavrador, morador em um casal onde chamavam o Moinho do Ferrador, termo da vila da Póvoa Nova, tinha junto com o dito casal um pedaço de mato maninho no qual ele, suplicante, pusera fogo para *pascigo de seu gado e *aceiro de seu casal, por tal que vindo fogo de outra parte lhe não pudesse fazer nojo.

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/45/93-357V
Title type
Formal
Date range
1501-04-24 Date is certain to 1501-04-24 Date is certain
Scope and content
O qual mato jazia entre o dito casal e uma estrada pública larga. O qual fogo ele suplicante assim pusera parecendo-lhe que a nenhuma pessoa não poderia fazer nojo nem dano, como de feito o não fizera. E bem assim por se dizer que quebrantara a ordenação que el-rei sobre os fogos tinha feita. O qual fogo ele pusera em Fevereiro do ano presente, por bem do que andava amorado, por assim pôr o fogo sem nossa licença nem dos oficiais que lha dar podiam. Enviando o suplicante pedir, el-rei, vendo o que dizia, se assim era e aí mais não havia, lhe perdoou contanto pagasse 300 rs. para a Piedade . E por o Bispo estar doente, El-rei o mandou por mim somente (sic). Francisco Dias a fez.
Physical location
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 45, f. 93v
Creation date
08/02/2008 00:00:00
Last modification
08/02/2024 09:17:19
Record not reviewed.