Henry Burnay

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/TT/HB
Title type
Atribuído
Descriptive dates
[entre finais do séc. XIX e meados do séc. XX]
Dimension and support
129 cx.; documentação na sua maioria em papel, de diferentes texturas, inclui ainda peças em papel vegetal, ozalid e cartolina.
Biography or history
Henry Burnay, nasceu em Lisboa, na freguesia de Nossa Senhora dos Mártires, no primeiro andar da rua de S. Paulo, n.º 12, a 7 de Janeiro de 1838 e foi baptizado a 7 de Março do mesmo ano, conforme assento no Livro Sexto dos Baptizados, f. 115, filho de Henry Burnay, médico, e de Lambertine Agrèes Josephine Forgeur, oriundos da Bélgica, e sendo padrinhos João Baptista Burnay e Mariana Burnay. Frequentou os primeiros estudos no Colégio Luso-Britânico.

Começou a trabalhar no escritório da firma comercial João Baptista Burnay, estabelecida em Lisboa por seu avô Jean Baptiste Burnay e desta firma passou para a casa Carlos Kruz & Cia. Em 1863, casou com D. Maria Amélia de Carvalho, filha de Francisco Baptista de Carvalho e de D. Elisa Ferreira. Henry Burnay foi representante em Lisboa de Eugène Larrouy, casa comercial belga que tinha no Porto, também como seu representante, Heitor Guichard. Com este participou na Exposição Internacional do Palácio de Cristal, no Porto, e fundou a empresa Burnay & Guichard. Com o seu cunhado Empis ao qual, no testamento, reconhece a preciosa colaboração, desde 1865, e Edmund John, desde 1874, fundou, em 1875, a Henry Burnay & Cia. que iria desempenhar um papel de notável relevo na vida económica do país.

A 7 de Agosto de 1886 foi-lhe concedido, por D. Luís, o título de conde de Burnay. Teve nove filhos e, à data do seu testamento, em 1907, contava já numerosos herdeiros. Falecido a 29 de Março de 1909, a sua vida interligou-se com muitas personalidades do mundo da finança e da política, em Portugal e no estrangeiro. Caricaturado por Rafael Bordalo Pinheiro, centro de polémicas para uns ("O Senhor Milhão", como lhe chamava a imprensa da época), admirado por outros, podemos ter, através da documentação a que deu origem, a noção aproximada do seu desempenho e a mundividência do Oitocentos português.

Procedeu a investimentos de grande vulto, entre os quais sobressaem a polémica intervenção na Companhia dos Tabacos, de que viria a obter o monopólio e a participação na exploração de várias redes ferroviárias, com a Real Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses e de redes marítimas, para transporte de produtos de importação e exportação. Em 1891, por ocasião do Ultimato inglês, conseguiu a colocação dos vinhos do Porto em Londres. Além do Palácio de Cristal interveio, entre outras actividades, na exploração dos Grandes Armazéns Hermínios, Grande Hotel Central e Casa Havaneza, em Lisboa, Companhia de Navegação Tétis, Sindicato Portuense, Empresa Industrial Portuguesa que irá fornecer, posteriormente, material bélico aos aliados durante a 1º Grande Guerra, companhias mineiras e de exportação de produtos coloniais, em África, Fábrica de Vidros da Marinha Grande, Sociedade Torlades, Lisbon Electric Tramways Ltd., Jornal do Comércio e o Casino, hotéis e termas em Vernet-les-Bains, nos Pirinéus Franceses, nas actividades comerciais e financeiras e, igualmente, na indústria, mantinha uma relação próxima com as elites políticas. Eleito deputado pelo círculo de Pombal na legislatura de 1894, facto que deu origem a acesa discussão pública acerca da sua nacionalidade, apresentou as suas posições em discursos proferidos na Câmara dos Deputados. E em 1900 volta a ser eleito deputado, desta vez, por Setúbal, e preocupado pelas questões sociais, iniciou a construção do bairro Camões, presidiu a festejos comemorativos, nomeadamente nos centenários de Camões (1890), de Pombal (1882) e Santo António (1895), e a iniciativas de beneficência, de acordo com a sua divisa:"Bonum Facito Aures Claudito", ao fundar a Sociedade dos Albergues Nocturnos de Lisboa e a de Vila de Santo António, em 1895, com escola e acomodações para os operários. O Jardim Zoológico de Aclimação de Lisboa ficava no parque do seu palácio das Laranjeiras, onde hoje ainda se encontra. Ao mesmo tempo reunia, no palácio da Junqueira, uma assinalável colecção de obras de arte.

Era irmão de Eduardo Burnay, nascido em 3 de Julho de 1853 e falecido a 8 de Dezembro de 1924, médico e lente na Universidade de Lisboa que foi membro da Academia das Ciências, presidente de Conselho de Administração da Companhia dos Tabacos e do Conselho Fiscal do Banco de Portugal, vice-governador do Crédito Predial, administrador da Companhia dos Caminhos de Ferro da Beira Alta e do Jornal do Comércio e das Colónias.
Custodial history
Este fundo, adquirido pelo alfarrabista José Maria Almarjão, encontrava-se guardado na Livraria Histórica Ultramarina. Graças à intervenção do Banco Fonsecas & Burnay, Grupo BPI, e através da Lei do Mecenato, foi doado à Torre do Tombo, em Novembro de 1997, para tratamento e posterior disponibilização aos investigadores.

A 4 de fevereiro de 2005, José Maria Salgado, na qualidade de descendente do Conde de Burnay,

doou à Torre do Tombo um copiador da correspondência de Lambertine Forgeur Burnay, mãe de Henry Burnay, organizado em 1963 pelo Visconde do Marco.

Em 23 de março de 2012 a documentação que se encontrava na caixa 68 passou para as caixas 18-A e 55-A, com as seguintes cotas: Arquivo Burnay, Atividade empresarial, Companhia dos Tabacos, cx. 18-A e Arquivo Burnay, Atividade política, Candidaturas políticas, cx. 55-A.
Acquisition information
Documentação comprada pelo Banco Fonsecas & Burnay, Grupo BPI, e doada à Torre do Tombo em 5 de Novembro de 1997.
Scope and content
Esta documentação, relativa às actividades financeira, empresarial, política, social e pública do 1º conde de Burnay e à gestão patrimonial dos seus bens, fornece informação para o conhecimento da actividade multifacetada que desenvolveu, bem como dados sobre o contexto económico, social e político no qual se exercitou. Este fundo possibilita o estudo e análise da acção de uma personalidade pública que contribuiu para a construção do sistema capitalista português nos finais do século XIX e princípios do século XX.

O Arquivo Burnay é constituído por documentos que dizem respeito à Companhia dos Tabacos, às redes ferroviárias (Salamanca, Beira Baixa, ramal de Viseu e Foz do Tua - Mirandela), a empréstimos ao Estado português, a negócios no Brasil, a par de discursos no Parlamento, com anotações e comentários, de actas das Assembleias Gerais das Companhias, de relatórios das actividades económicas, de plantas arquitectónicas e topográficas dos palácios e de outros prédios urbanos e rústicos, de diversos contactos com as instituições bancárias, de telegramas cifrados, de notas de despesa e de encomendas e sobre a manutenção dos seus palácios, além da correspondência referente à estância termal e hotel, propriedades em Vernet-les-Bains, nos Perinéus franceses. Inclue ainda numerosa correspondência, maioritariamente recebida, e um certo número de cópias da correspondência expedida. O coleccionismo que praticou encontra-se patente em facturas de aquisições, em cartas trocadas com os "marchands d'art", no inventário do leilão do palácio da Junqueira (descrito sala a sala). Engloba, de igual modo, a documentação que diz respeito ao destino dos seus bens e à herança de sua mulher, a condessa de Burnay, presidida por uma Comissão Liquidatária. Este conjunto abarca um período, aproximadamente, entre 1876 e meados de 1940, e é formado pelos mais diversos tipos de documentos particulares e oficiais.
Arrangement
O arquivo apresentava uma estrutura original própria que se manteve. O plano de classificação estabelecido abrange, nas suas secções e subsecções, a Actividade empresarial: Caminhos de Ferro; Companhia dos Tabacos de Portugal; Empréstimo D. Miguel; Sociedade Torlades; Banco de Portugal; Processo Faial; Contratos com o Governo; a Actividade política: Candidaturas por Pombal e por Setúbal, Câmara dos Deputados; a Administração patrimonial dos seus bens: palácios, propriedades urbanas e rústicas, estabelecimento termal, herança, o leilão de 1936 e a série: Correspondência (pública e privada).
Access restrictions
Documentação acessível mas com restrições de consulta.
Conditions governing use
Constantes no regulamento interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução de documentos, analisado, caso a caso, pelo serviço de reprografia, de acordo com as normas que regulam os direitos de propriedade do IAN/TT e a legislação sobre direitos de autor e direitos conexos.
Language of the material
Sobretudo em português e francês, e ainda em espanhol, italiano, inglês e alemão.
Other finding aid
Guias e Roteiros:

PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo. Direcção de Serviços de Arquivística - "Arquivo Burnay". in Guia Geral dos Fundos da Torre do Tombo: Colecções, Arquivos de Pessoas Singulares, de Famílias, de Empresas, de Associações, de Comissões e de Congressos. Coord. Maria do Carmo Jasmins Dias Farinha [et al.]; elab. Luísa Braga; fot. José António Silva. Lisboa: IAN/TT, 2005. vol. VI. (Instrumentos de Descrição Documental). ISBN 972-8107-69-2. p. 100-104. Acessível no IAN/TT, IDD (L602/6).

Inventário em elaboração.
Related material
Portugal, Torre do Tombo: Ministério do Reino (PT-TT-MR), Casa Real (PT-TT-CR), Ministério da Fazenda/Finanças (PT-TT-MF).

Portugal: Arquivo da Câmara Municipal de Lisboa;

Portugal, Arquivo Histórico do Ministério das Obras Públicas;

Portugal, Arquivo do Museu Nacional de Arte Antiga: núcleo de pinturas pertencentes ao Conde de Burnay e adquiridas pelo Estado durante o leilão da sua herança;

Portugal, Arquivo Histórico do BPI.

Portugal, Biblioteca da Ajuda.
Publication notes
Anuário da Nobreza de Portugal. Vol. III, tomo I. Lisboa: Edição do IPH, 1985, p. 287-290.
BAROSA, José Pedro - Os Burnay no vidro, ou um monopólio que não chegou a existir. [Lisboa]: Santos Barosa, 1996, 57 p. : il.
BOLÉO, Luísa V. de Paiva - Casa Havaneza: 140 anos à esquina do Chiado. Lisboa: D. Quixote, 2004.
BREYNER, Thomaz de Mello, conde de Mafra - Diário de um monárquico. 1908-1910. Lisboa, 1993.
BREYNER, Thomaz de Mello - Memórias do Professor Thomaz de Mello Breyner, 4º conde de Mafra (1869-1880). Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1930.
BURNAY, Conde de - A eleição de Thomar (Círculo 85). Lisboa: Typ. da Companhia Nacional, 1893.
BURNAY, Conde de - Em legítima defeza e a história dos tabacos pelo Conde de Burnay: 1894 a 1909. Lisboa: Liv. Ferreira, 1908.
BURNAY, Conde - Quelques considérations sur la situation financière du Portugal: traduit du portugais. Paris: Imprimerie et Librarie Centrales, 1897, 38 p.
BURNAY, Eduardo - Elogio histórico do Conde de Ficalho lido na sessão solemne da Academia Real das Sciencias de Lisboa em 25 de Março de 1906. Lisboa: Academia Real das Sciencias, 1906.
BURNAY, Eduardo - Ramalho Ortigão: carta a Luiz de Magalhães. Lisboa: Typographia A Editora, 1916.
BURNAY, Eduardo - Um anno depois... a morte! : carta ao Diário de Noticias. Lisboa: Typ. Universal, 1918.
CÂMARA, João de Sousa da - História do Banco Fonsecas & Burnay, BF&B. Lisboa, 1986.
FRANÇA, José Augusto - Burnay, o financeiro, na obra de Rafael Bordalo Pinheiro, In "Colóquio Artes". Lisboa, no. 25 (Dez. 1975), p. 41-48.
Catálogo dos quadros, objectos de arte, porcelanas e mobiliário que pertenceram aos 1ºs Condes de Burnay e a cujo leilão se procederá no palácio da Junqueira em 1936. Lisboa: Imp. Off. Grafica, [s.d.].
FRANCO, António Sousa - As finanças públicas no liberalismo monárquico: o desequilíbrio crónico. In "História de Portugal - Dos tempos pré-históricos aos nossos Dias". Dir. João Medina. Vol. IX, Lisboa: Ediclube, 1993, p. 33-46.
"Henri Burnay. De banqueiro a coleccionador." Catálogo da exposição. Lisboa: IPM, CMAG, 2003.
MARCO, 2º Visconde - "O Conde Burnay, o Chiado e a Casa Havaneza." Lisboa: [s.n.], 1972.
MATA, Maria Eugénia - As finanças públicas portuguesas da Regeneração à Primeira Guerra Mundial. In "História Económica". Vol. IV, Lisboa: Banco de Portugal, 1993.
MATA, Maria Eugénia - "Institutions and Business. Henry Burnay, a case study". XXII Encontro Anual da Associação Portuguesa de História Económica e Social da Universidade de Aveiro. Aveiro, 2002.
MATOS, Sérgio Campos - A crise da monarquia constitucional (1890-1906). In "História de Portugal - Dos tempos pré-históricos aos nossos dias". Dir. João Medina. Vol IX, Lisboa: Ediclube, 1993, pp.163-188.
MÓNICA, Maria Filomena - Capitalistas e industriais (1870-1914), In "Análise Social", nº 99, ICS, Lisboa, 1987.
MÓNICA, Maria Filomena - Henry Burnay (1830 - 1890): Um Príncipe das Finanças. Sep. “Publico Magazine”, 1 de Julho de 1990, p. 12.
NAVARRO, Emídio - Burnay: série de artigos publicados nas "Novidades". Porto: Imprensa Portugueza, 1895, 109 p.
RAMOS, Rui - A Segunda Fundação (1890-1926). In "História de Portugal". Dir. José Mattoso. Vol.VI, Lisboa: Círculo de Leitores, 1994.
SILVA, Júlio Rodrigues da - O rotativismo monárquico-constitucional - Eleições, caciquismo e sufrágio. In "História de Portugal - Dos tempos pré-históricos aos nossos dias". Dir. João Medina. Vol. IX, Lisboa: Ediclube, 1993 p. 47-84.
TELO, António José - O modelo político e económico da Regeneração (1851-1890). In "História de Portugal - Dos tempos pré-históricos aos nossos dias". Dir. João Medina. Vol. IX, Lisboa: Ediclube,1993, p.11-32.
SOUSA, Vírgilio Pereira de - A herança do Visconde de Malanza e a companhia Roça Porto Alegre ou antes firma Henry Burnay & Cª. Tribunal da Relação de Lisboa. Aggravo crime n.º 3071. Lisboa: Typ. da Empreza da Historia de Portugal, 1910.
Notes
Notas ao campo Título: este fundo é tradicionalmente conhecido e citado como "Arquivo Burnay", expressão que se mantém no elemento de informação "Cota".



Nota ao campo dimensão e suporte: As caixas contêm um número variável de documentos, estimados em uma média de oitocentos documentos por caixa.



Nota ao campo História administrativa/biográfica/familiar:

Pais do 1.º Conde de Burnay: Família oriunda de Bovigny, quase na fronteira do grão-ducado do Luxemburgo, Henrique Burnay, médico, e Lambertine Forgeur, natural de Liége, onde nasceu em Julho de 1806, contrairam casamento na Bélgica em 1834. Nesse mesmo ano vieram residir para Lisboa onde Lambertine faleceu em 1872.

Irmãos: Jorge, falecido em criança; Adolfo, casado com Vicenta Burnay; Eduardo (médico), casado com Maria Feliciana Ortigão Burnay; Maria Amélia, Carolina e Luísa; e Júlia casada com Ernesto Empis.



O 1º Conde de Burnay casou, em 17 de Dezembro de 1863, com D. Maria Amélia de Carvalho, que nasceu em 20.02.1847 e faleceu a 13 de Julho de 1924.

Filhos: Amélia, Carolina, Henrique, Pedro, Jorge, Elisa, Sofia, Eduardo, Roberto.



1 - Amélia Burnay Morales de los Ríos, falecida a 13 de Março de 1932. Filhos: Amélia Morales de los Ríos Leitão; Assumpção Morales de los Ríos da Câmara; Josefina Morales de los Ríos Froes; Cármen Morales de los Ríos de Castro; José Morales de los Ríos y Burnay.



2 - Carolina Burnay Soares Cardoso, viscondessa do Marco, casou com Carlos Alberto Soares Cardoso, visconde do Marco e presidente da Comissão Liquidatária da Herança da Senhora Condessa de Burnay, que faleceu a 29 de Junho de 1936. Filhos: Maria Amélia Burnay de Macedo; Duarte Nogueira Soares Cardoso, 2º visconde do Marco; Maria Adelaide Soares Cardoso; Adolfo Soares Cardoso; José Tomás Soares Cardoso; António Soares Cardoso, nascido a 5 de Outubro de 1863; Duarte Gustavo Nogueira Soares Cardoso, 2º visconde do Marco, primo co-irmão de Ana Maria Burnay, nascida na Praia da Granja a 27. 07.1907, com quem casou em Lisboa 15.07.1926.



3 - Henrique Burnay (Rica), 2º conde de Burnay, (decreto de 18.05.1909), casou com Léonie (...). Faleceu em 04.02.1920, sem geração.



4 - Pedro Burnay, nascido em 1872 e falecido em 19.12.1910 em Epinay (Seine), foi casado com Charlotte Lemesle Louise Augustine. Filhos: Pedro Henrique Burnay, 3º conde de Burnay, nasceu em 6.07.1904 e faleceu em 1941; Paulo Burnay; Ana Maria Burnay Soares Cardoso.



5 - Jorge Burnay, ou Jorge de Burnay Carballo, nasceu em Lisboa, a 16.03.1874, e casou em Madrid, a 1.05.1895, com D. Josefina Pacheco y Lerdo de Tejada. Faleceu em Mérida a 1.06.1926. Filhos: Josefina Burnay Rugeroni; Jorge Burnay; Afonso Burnay; António Burnay; Carmen Burnay de Vilhena; Pilar Burnay Ruano; Fernando Burnay.



6 - Elisa Burnay de Verda (viscondessa de Mairos) faleceu a 1 de Setembro de 1935 (ou 14 de Abril). Filhos: Luís de Verda y Burnay, que sucedeu ao Visconde do Marco na Comissão Liquidatária da Herança; José de Verda y Burnay ; María del Pilar de Verda y Almeida; Henrique Gerardo de Verda y Burnay; Teresa de Verda y Burnay.



7 - Sofia Burnay de Mello Breyner (condessa de Mafra), casada com Tomás de Mello Breyner, médico, faleceu a 24 de Outubro de 1933. Filhos: Francisco de Mello Breyner; Gonçalo de Mello Breyner; José de Mello Breyner (procurador de Duarte Soares Cardoso como presidente da Comissão Liquidatária da Herança da Condesssa de Burnay em 1942); Maria de Mello Breyner Andressen; Teresa de Mello Breyner Pinto da Cunha; Maria da Luz Mello Breyner V. Sousa; António de Mello Breyner; Maria da Conceição Mello Breyner Cabral; Isabel de Mello Breyner.



8 - Eduardo João Burnay faleceu a 16 de Dezembro de 1929.



9 - Roberto Burnay nasceu em Lisboa onde faleceu a 26.05.1930. Casou com sua prima D. Ida Burnay, nascida em Lisboa em 1888, filha de Adolfo Burnay e de D. Matilde Meneses Cabral. Filhos: Maria José Burnay de Lancastre; Maria Luísa Burnay Soares Cardoso que casou com José Tomás António Burnay Soares Cardoso (viscondes do Marco); Maria Teresa Burnay de Lancastre.
Creation date
04/02/2011 00:00:00
Last modification
06/09/2016 11:47:21