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Autos cíveis do tombo das terras, propriedades e regalias da Quinta do Paço, da freguesia de Cidadelhe, no termo de Mesão Frio, que mandou autuar e processar o juiz, Doutor José Mendes da Fonseca, e proceder com medição e vedorias das terras, propriedades e regalias da dita Quinta, de que era senhoria direita, D. Maria Eufrásia de Sousa, viúva de Luís de Magalhães Coutinho, capitão-mor do concelho de Baião

Description level
Instalation unit Instalation unit
Reference code
PT/TT/MES/0001
Date range
1683-06-28 Date is certain to 1774-01-07 Date is certain
Dimension and support
1 liv. (374 f.); papel
Custodial history
Livro adquirido em leilão da Livraria Olisipo, em Lisboa, em Junho de 2015, e doado ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo pelo Dr. Pedro Pinto, em 14 de Setembro de 2015.
Scope and content
Códice factício contendo um prazo da Quinta do Paço, do lugar de Cidadelhe, termo da vila de Mesão Frio, e autos de vedoria, medição e apegação do prazo e casais da Quinta, feitos na presença dos procuradores do reitor do Colégio da Companhia de Jesus de Coimbra (1683, 1758).

Seguem-se os documentos sobre a renovação do prazo posteriores à extinção do mosteiro de Cárquere, e à morte de Luís de Magalhães Coutinho, bem como o tombo e emprazamento feitos na sequência da sentença cível que reconheceu o senhorio directo da Quinta do Paço a D. Maria Eufrásia de Sousa, viúva de Luís de Magalhães Coutinho.

A referida Senhora fora enfiteuta da Quinta e casais anexos pagando um foro de dois mil réis anuais pelo senhorio directo, quando, integrados no senhorio direito do Mosteiro de Nossa Senhora de Cárquere, estiveram sob administração dos padres denominados “Jesuítas” do Colégio de Coimbra.

O referido domínio directo foi confiscado para a Coroa que, pelo Juízo da Inconfidência, mandou arrematar os bens e foros do Mosteiro de Cárquere. Os dois mil réis anuais pelo senhorio directo foram arrematados pela citada Senhora, mediante o depósito de 68 666 réis, passando-se-lhe carta de arrematação e dando-se-lhe posse do foro e domínio directo (7 de março de 1772). Seguiu-se a notificação dos caseiros subenfiteutas para o reconhecimento da direita Senhoria (por sentença de 30 de janeiro de 1773), e a renovação dos prazos.

Nas guardas reconhecem-se duas marcas de água.

Encadernação de carneira em pastas de cartão; planos com duplo filete, gravado a seco; lombada com 4 nervuras.
Physical location
D. Maria Eufrásia de Sousa, liv. 1
Language of the material
Português
Physical characteristics and technical requirements
Alguns fólios apresentam margens fendilhadas e com galerias. O fólio 71 tem rasgão. Galeria entre os fólios 178 e 198. O canto inferior direito, do plano superior da encadernação, apresenta danos. Lombada com ligeiro destaque junto à primeira guarda.
Creation date
29/01/2016 15:45:54
Last modification
06/08/2021 17:25:32