Mosteiro de Santo Estêvão de Vilela

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/TT/MSEV
Title type
Atribuído
Date range
1156 Date is certain to 1545 Date is certain
Dimension and support
1 mç. (46 doc.); perg.
Biography or history
O Mosteiro de Santo Estêvão de Vilela era masculino, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, e à Congregação de Santa Cruz de Coimbra.

As referências documentais do cartório fixam a fundação do Mosteiro cerca de 980, sendo seus fundadores, Formarigo Espanssandis e sua mulher D. Vivili.

De fundação anterior a 1030, como mosteiro dúplice, foi habitado por cónegos, pelo menos, desde 1069.

Foi coutado por D. Teresa entre 1120 e 1128. O couto situava-se no julgado de Aguiar.

Em 1175, terá passado aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho.

O Mosteiro apresentava os curas das igrejas de São Pedro de Arreigada, Santo André de Canidelo, Santo André de Cristelos, Santa Maria de Duas Igrejas, São Pedro de Gondalães, Santa Maria Madalena, São Cristóvão de Mafamude, São João Evangelista de Nespereira,.

Entre 1500-1550 entrou em regime de comenda.

Em 1582, os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estêvão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "Contrato dos mosteiros novos", assinado entre o rei e o prior geral da Congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os largava à Congregação recebendo, em contrapartida, uma pensão régia, paga a partir das rendas das respectivas mesas priorais.

Em 1590, com a morte do último comendatário, iniciou-se a reforma do Mosteiro.

Em 1594, pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, de 19 de Maio, no 3.º ano do seu pontificado, passada a instância do rei D. Felipe, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica.

Em 1595, a 24 de Janeiro, D. Jerónimo, bispo do Porto, tomou posse do Mosteiro.

Em 1612, por decisão do capítulo geral de 17 de Maio, foi anexado "in perpetuum" ao Mosteiro de Santo Agostinho da Serra de Vila Nova de Gaia, transferindo-se para este os religiosos de Vilela, sendo aplicados a Santo Agostinho da Serra todos os bens, e passando para ele a apresentação dos curas ou vigários perpétuos das igrejas.
Custodial history
Ainda não é conhecida a história custodial desta documentação.

Existiam 2 documentos neste fundo que foram retirados, uma vez que não pertencem a este fundo. Foram colocados no fundo do Convento de Jesus de Viseu, da Ordem de São Bento.

Em Outrubro de 1998, foi decidido abandonar a arrumação geográfica por nome das localidades onde se situavam os conventos ou mosteiros, para adoptar a agregação dos fundos por ordens religiosas.
Scope and content
Contém testamentos, traslados, composições, apresentações episcopais de igrejas, emprazamentos, sentenças, inventário de escrituras, cartas de doação, de encampação, de escambo, carta régia, cartas do bispo do Porto, inquirição.

Fundos Eclesiásticos; Cónegos Regulares de Santo Agostinho; Masculino
Arrangement
Ordenação numérica específica para cada tipo de unidade de instalação (maço).
Other finding aid
ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO - [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. Lisboa: ANTT, 2000- . Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência da Torre do Tombo. Em actualização permanente.
Related material
Portugal, Arquivo Distrital do Porto, Convento de Santo Estêvão de Vilela - Paredes.

Portugal, Arquivo Distrital de Braga.

Portugal, Biblioteca Nacional.

Portugal, Torre do Tombo, Inquirições de D. Afonso III, 2.ª alçada.

Portugal, Torre do Tombo, Ministério das Finanças, cx. 2265, inv. n.º 442.
Publication notes
"Ordens religiosas em Portugal: das origens a Trento: guia histórico". Dir. Bernardo de Vasconcelos e Sousa. Lisboa: Livros Horizonte, 2005. ISBN 972-24-1433-X. p. 183-184.
"Portugaliae Monumenta Historica: a saecvlo octavo post Christvm vsqve ad qvintvmdecimvm..."/ ivssu Academiae Scientiarum Olisiponensis edita.Olisipone: Typis Academicis, 1856-1961.V. 1: Diplomata et Chartae. V.1: Inquisitiones.
Creation date
22/02/2011 00:00:00
Last modification
11/08/2023 09:42:54