Comissão e juízo privativos da Casa de Rodrigo António de Noronha e Meneses

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PT/TT/ADMCS/ACN
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Biography or history
D. Rodrigo António de Noronha e Meneses, filho dos Marqueses de Marrialva, casou a 16 de junho de 1735, na freguesia de Santa Catarina em Lisboa, com D. Maria Antónia Soares de Noronha Matos da Veiga Avelar e Taveira Corte Real filha de João Pedro Soares de Noronha e de D. Ana Joaquina de Portugal.

tenente general

A comissão para administração da casa começou com D. Maria Antónia Soares de Noronha Matos da Veiga Avelar e Taveira Corte Real que por falecimento de seu marido D. Rodrigo António de Noronha e Meneses e por falecimento passou para o filho D. Diogo Soares de Meneses tendo depois passado para o irmão D. António e depois para outro irmão D. Fernando.

Refere os autos de decreto em que o rei ordenou a forma da administração que deve ter a Casa que foi de D. Rodrigo António Noronha e Meneses a requerimento de sua mulher D. Maria Antónia Soares de Noronha e por ser falecida sucedeu na mesma seu filho D. Diogo Soares de Noronha.

A 2 de julho de 1795 uma provisão de D. Maria I nomeia para juiz administrador da casa de D. Diogo Soares de Noronha, o desembargador José António de Oliveira Leite de Barros, em lugar do desembargador Francisco Alves da Silva, impedido por ter passado a corregedor da Correição Cível da Corte.

Feitos Findos, administração de casas, mç. 221, n.º 4, f. 46.

Administração:

D. Antónia Soares de Noronha por falecimento de seu marido D. Rodrigo António de Noronha e Meneses.

E depois os filhos:

D. Diogo Soares de Noronha

D. António Soares de Noronha

D. Fernando Soares de Noronha.
Scope and content
D. João por graça de Deus, rei de Portugal etc., faço saber a vós juiz de fora da vila de Alpedrinha que havendo respeito ao que na petição cuja cópia vai ao diante me representou D. Rodrigo de Noronha e visto o que alega hei por bem e vos mando tomeis conhecimento da causa de que na petição trata e ouvidas as partes as determinareis e suas dependências como for justiça dando apelação e agravo nos casos em que couber e havendo autos vos serão levados nos termos em que estiverem e pagou de novos direitos 540 reis que se carregaram ao tesoureiro deles a fl. 339 do lv. 2º de sua receita e se registou o conhecimento em forma no lv. 2º do registo geral a fl. 235 v El Rei Nosso Senhor o mandou pelos DD Manuel Gomes de Carvalho e Fernando Pires Mourão ambos do seu conselho e seus desembargadores do Paço. António Álvares Pimenta a fez em Lisboa a 24 de Novembro de 1747 anos desta 100 reis Pedro Norberto de ... e Padilha a fez escrever / Manuel Gomes de Carvalho / Fernando Pires Mourão / por despacho do desembargador João Áçvares da Costa de 22 de Novembro de 1747/ José Vaz de carvalho. Pagou 540 reis e aos oficiais214 reis Lisboa, 25 de Novembro de 1747. D. Sebastião Maldonado / Conferido Ambrósio Soares da Silva



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cópia do decreto em que o rei D. José ordena a forma da administração da Casa que foi de D. Rodrigo António de Noronha e Meneses



havendo-me representado D. Maria Antónia Soares de Noronha que por falecimento de seu marido D. Rodrigo António de Noronha e Meneses se achava a sua casa no mais confuso e deplorável estado com todos os rendimentos dela apreendidos por a credores sem se lhe restar o que indespensavelmente precisa para seus alimentos e descente sustentação de seus filhos não podendo per si averiguar a verdade e estado das dívidas nem ainda os bens que pretencem à casa e querendo eu proteger a continuação e sustentação da mesma casa sou servido nomear ao Doutor José Luís França, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação e a José Ferreira Coelho homem de negócios da praça de Lisboa para que ambos de comum acordo governem e administrem os bens e rendas e propriedades da mesma casa com livre e geral faculdade concedendo-lhes para esse efeito todo o poder autoridade e jurisdição que necessário forremessivelmente façam uma conferência em cada semana na própria casa da residência da sobredita Dona Maria Antónia Soares de Noronha e todas as mais que forem precisas para se tratarem todas as disposições respectivas à referida administração a saber arrendamentos das propriedades de toda a qualidade fabrico das terras que se não devem arrendar cobranças de divídas pagamentos dela e tudo o que for respectivo à utilidade desta administração todas as revistas dela serão irrremisivelmente recolhidas emum cofre de 3 chaves das quais terá uma cada um dos sobreditos administradores e a terceira o depositário por eles nomeados dos rendimentos da sobredita casa serão logo arbitrados os precisos descentes alimentos para a sobredita e seus filhos mãe e irmão ilegitimo aos quais a casa sempre alimentou as ditas receitas serão logo lançadas no livro do mesmo cofre que será ordenado em forma clara e mercantil e assinadas em cada semana pelos mesmos administradores semelhantemente serão feitas as despesas à boca do cofre por documentos legítimos qualificados com as rubricas dos mesmos administradores ou sejam os referidos documentos judiciais ou extrajudiciais conforme o pedir a qualidade dos pagamentos sem que porem se possam admitir nestes em as cobranças que se fizerem encoutos ou compensações continuar a copiar do processo 7 do maço 11

Filhos

D. Diogo de Noronha Soares e Menezes Coutinho * 1740

D. Fernando António Soares de Noronha * 30.07.1742
Documental tradition
PT-TT-CS/ACN/6/2620

Documento Composto

[Petição do curador da administração da casa de D. Tomás de Noronha]

Casa da Suplicação, Administração da Casa de Noronha mç 26 n.º 20

1797

O requerimento prende-se com uma execução feita a Anastácio Francisco como fiador de José Félix Venâncio. Tem junto "sentença cível de preceito a favor do curador da administração da casa de D. Tomás de Noronha contra José Félix Venâncio Coutinho". Este deve as rendas da quinta de Loures, da qual é rendeiro.

PT-TT-CS/ACN/6/2621

Documento Composto

[Petição de D. Tomás de Noronha]

Casa da Suplicação, Administração da Casa de Noronha mç 26 n.º 21

1798

O requerimento prende-se com o pagamento a fazer pelo cofre da administração da sua casa das obras que mandou fazer na quinta de Loures. Tem junto relação das mesmas; procuração passada por ele a Feliciano Xavier de Azevedo; outra petição de D. Tomás sobre o casal do Cano situado no sítio da Tapada o qual foi arrendado por Fulano Furrugento por 6 moios de trigo, 4 de cevada e 150 panos de palha; outra petição do mesmo sobre a herança que recebeu por morte de seu primo João Gabriel Lobo, constituída pela administração do morgado instituído por Pedro Alves de Camões. Pertence a este morgado um olival na vila de Povos, um casal em Loures chamado Soeirão, uma herdade em Montemor o Novo chamado a Granja e outra herdade no termo de Évora chamada dos Alpendres

PT-TT-CS/ACN/6/2622

Documento Composto

[Petição do curador da administração da casa de D. Tomás de Noronha]

Casa da Suplicação, Administração da Casa de Noronha mç 26 n.º 22

1807

O requerimento prende-se com a comenda de Santa Maria de Nave, a capela de São Miguel, o prazo de Rates no Campo Bolon, morgado do Aro em Lamego, capelas da Cuba em Beja e o Morgado de Atouguia cujos arrendamentos terminaram em Dezembro de 1806 sendo necessário arrematar em hasta pública os novos arrendamentos

PT-TT-CS/ACN/6/2623

Documento Composto

[Petição de José Xavier da Fonseca, procurador da administração da casa de D. Tomás de Noronha]

Casa da Suplicação, Administração da Casa de Noronha mç 26 n.º 23

1806

O requerimento prende-se com as despesas feitas pelo suplicante no execício das suas funções. Tem junto relação das despesas. Certidão assinada por João Egidio de Almeida Azevedo da despesa feita com a preparação da apelação de uns autos de conta da capela instituída por D. Henrique de Noronha na igreja da Misericórdia e uma ordem passada pelo desembargador António José Guião, professo da Ordem de Avis, moço fidalgo da Casa Real e desembargador dos agravos da Casa da Suplicação
Arrangement
Atribuído. Ordenação numérica sequencial das unidades arquivísticas comum a todas as administrações de casas "Feitos Findos, Administração de Casas". Ordenação especifica para livros e maços.
Language of the material
Português
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Chancelaria de D. João V Lv. 117 fl. 110 , 110 v
Notes
Torre do Tombo, freguesia de Santa Catarina, liv. C 10, f. 131.
Creation date
02/02/2024 11:55:10
Last modification
05/02/2024 10:37:03
Record not reviewed.