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Inventário de extinção do Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide de Lisboa

Description level
File File
Reference code
PT/TT/MF-DGFP/E/002/00068
Title type
Atribuído
Date range
1856 Date is certain to 1909 Date is certain
Dimension and support
1 proc. (335 f.); papel
Scope and content
O Convento pertencia à Ordem da Santíssima Trindade, também era designado por Trinas de Campolide, vulgo Trinas do Rato. Foi extinto por morte da última religiosa.

Contém cadernos da descrição e avaliação dos prazos ou prédios foreiros ao Convento, prédios rústicos e urbanos arrendados por conta do Convento, papéis de crédito, objectos profanos. Participaram na inventariação, a prioresa Maria do Carmo, Miguel Augusto Pacheco, aspirante de segunda classe da Repartição da Fazenda - nomeado pelo Delegado do Tesouro -, e por Augusto Teixeira Neto de Melo e Vasconcelos, presidente, comissionado pelo vigário geral interino do Patriarcado (1859).

Inclui o inventário das inscrições pertencentes ao Convento de Nossa Senhora dos Remédios em Campolide, a que se procedeu em virtude do disposto no art.º 12 do Decreto de 31 de Março de 1862 (1874), bem como dos bens imóveis e moveis, alfaias, paramentos, cartório, objectos profanos e rendimentos do Convento suprimido, feito por José Carlos May, secretário da Comissão (1874).

Contempla mapas do pessoal do Convento (1858), da despesa, dívidas activas e passivas do suprimido Convento da Castanheira, (1883).

Reúne autos de avaliação de foros, procuração das religiosas, a minuta da avaliação e descrição das dependências do Convento (tinha um poço com uso de balde, regadeiras e no fundo um tanque de alvenaria que recebia as águas dos sobejos do chafariz das Amoreiras) e anexos, bem como dos prazos (indicação dos enfiteutas: duque de Saldanha) no Largo do Rato, Lisboa (1856).

A Confraria da Caridade do Rato possuía uma capela.

Inclui a relação dos foros do Bairro Alto, freguesia de São Mamede, e uma procuração da prioresa soror Inácia Perpétua, e religiosas do Convento das Trinas de Campolide ( 27 de Fevereiro de 1864, com selo de chapa).

O cartório era constituído por documentos dos almoxarifados de Elvas, Viana, Pinhel, Guarda, Viseu, Lisboa, Porto, Aveiro, e da fundação do Convento, padrões, cópias de testamentos, títulos das terras da fundação do Convento, despesa, arremataçõs de lezírias, prazos da Rua do Sol e Santo Ambrózio, precatório e penhora, traslado da provisão do rei D. João para a fundação do Convento, licenças para as religiosas falarem com os parentes, recibos do médico Luís José Baldy, entre outros.

No ofício datado de Lisboa, de 12 de Novembro de 1874, e remetido pelo administrador do Bairro Ocidental ao cardeal Patriarca, referia o falecimento da última religiosa, sem contudo precisar o dia.

Por Lei de 27 de Julho de 1882, parte do edifício foi concedido ao Asilo de Nossa Senhora da Conceição, destinado a acolher raparigas abandonadas em Lisboa, sendo a restante parte concedida à administração da Imprensa Nacional, para a instalação da oficina litográfica e armazéns de livros e impressos.

Physical location
Ministério das Finanças, Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide de Lisboa, cx. 1964
Original numbering
IV/I/89 (1) a IV/I/89 (11) - caixa 87
Language of the material
Português
Publication notes
Notes
Documento selecionado para o projeto "Lx Conventos: Da cidade sacra à cidade laica. A extinção das ordens religiosas e as dinâmicas de transformação urbana na Lisboa do século XIX.", financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/CPC-HAT/4703/2012). Este projeto tem como Instituição Proponente o Instituto de História de Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, que decorreu entre Maio de 2013 e Abril de 2015.
Creation date
19/03/2009 00:00:00
Last modification
12/07/2016 10:19:24