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Caixa 5 - "Trinas"

Description level
Instalation unit Instalation unit
Reference code
PT/TT/AC/Tcx5
Title type
Formal
Date range
1819 Date is certain to 1913 Date is certain
Dimension and support
3 liv.; 1 mç.; papel; papel vegetal; plantas; fotografia
Extents
1 Maços
Biography or history
Na segunda metade do século XIX, em 1843, a 15 de Junho, na Amadora (Lisboa) nasceu D. Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Teles e Albuquerque, e faleceu a 1 de Dezembro de 1899, em Lisboa. Em 1843, a 2 de Setembro, foi batizada na Igreja de Nossa Senhora do Amparo, em Benfica. Entre 1856 e 1857, ficou órfã ainda criança, com a morte de sua mãe, quando tinha sete anos, e do seu pai, aos treze anos. Foi recolhida com outros órfãos no Asilo da Ajuda, destinado às órfãs de famílias nobres, e auxiliada pelas Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. A Congregação das Servas dos Pobres, também se chamava Irmãs ou Filhas da Caridade, instituídas por S. Vicente de Paulo. A duquesa de cadaval, D. Maria Madalena Henriqueta Carlota Emília de Montmorency Luxembourg, teve um papel fundamental relativamente a esta congregação em Portugal. Era filha do duque de Pinay Luxembourg e Chatillon, que foi presidente da ordem da nobreza nos Estados Gerais de 1789. Casou com o 5.º duque, D. Miguel Caetano Álvares Pereira de Melo, 7.º marquês de Ferreira, 8.º conde de Tentúgal, nascido a 6 de Fevereiro de 1765, e falecido em 14 de Março de 1808, era dama das ordens de Santa Isabel e de S. João de Jerusalém. No século XIX, a duquesa de Cadaval pediu ao rei para conceder a faculdade de estabelecer na capital, em Lisboa, a Congregação das Servas dos Pobres, instituídas por São Vicente de Paulo (que também foi o fundador da Congregação da Missão, a qual o rei D. João V admitiu e fundou em Lisboa e por todo o reino).

As Filhas da Caridade prestavam auxílio aos pobres, enfermos, de toda a condição, idade e sexo, órfãos desamparados, meninos expostos, entre outros. Em 1819, a 14 de Abril, a duquesa de Cadaval obteve deferimento régio, ao seu pedido, para se fundar em Lisboa a Congregação das Servas dos Pobres, denominadas também Irmãs ou Filhas da Caridade, segundo as regras e direções dadas por São Vicente de Paulo. Em consequência da expulsão das Filhas de Caridade francesas de Portugal, em Maio de 1862 deixou o Internato da Ajuda, e foi acolhida no palácio dos Marqueses de Valada, onde viveu cinco anos.

Segundo o papa João Paulo II, na sua carta dirigida às franciscanas Hospitaleiras (em 2001), por volta dos vinte e cinco anos, Libânia deixou o palácio, entregou a sua vida a Deus no Pensionato de São Patrício, que nascera do coração apostólico do Padre Raimundo dos Anjos Beirão, com o duplo intento de facilitar a formação da juventude e remediar a penúria de meios no convento adjacente das Capuchinhas de Nossa Senhora da Conceição: nasceram estas em 1710 como irmãs terceiras seculares de São Francisco de Assis, sendo um dos seus votos confessar, pública e particularmente, a Imaculada Conceição da Soberana Mãe de Deus. Recolheu-se no Pensionato de S. Patrício, junto das Irmãs Capuchinhas Concepcionistas, orientado pelo Pe. Raimundo dos Anjos Beirão. Raimundo dos Anjos Beirão, nasceu a 8 de Março de 1810, em Lisboa e faleceu a 13 de Junho de 1878. Aos 16 anos, entrou na Terceira Ordem Regular de S. Francisco de Assis, tomando o nome de Frei Raimundo dos Anjos. Em 1833, foi ordenado sacerdote. Por força do liberalismo, foi obrigado a abandonar o Convento, e dedicou-se inteiramente à pregação, por todo o país. Por Decreto de 6 de Maio de 1855, foi declarado Missionário Apostólico “ad suum beneplacitum” pela “Congregação Romana da Propaganda Fide”. Publicou alguns opúsculos com novenas e outros temas religiosos. Ainda nos primeiros tempos da sua vida de sacerdote, fundou a Associação dos Filhos de São Caetano - meninos que ele mesmo educou e que o acompanhavam no peditório e distribuição de esmolas aos pobres. O contacto com a miséria levou-o a fundar uma Congregação Religiosa que minorasse as carências de tantos necessitados. Libânia do Carmo é o instrumento que Deus lhe enviou para a concretização dessa instituição. O padre fr. Raimundo dos Anjos Beirão, missionário apostólico, religioso professo da Terceira Ordem da Penitência de São Francisco de Assis, foi Diretor e Instituidor do Colégio de Meninas Pobres e não Pobres de Nossa Senhora da Conceição, do lugar e freguesia de São Lourenço de Carnide, cujas mestras pertenciam à mesma Terceira Ordem Seráfica. Em 1869, D. Libânia do Carmo, recebeu o hábito de Capuchinha, tomando o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus. E no ano seguinte, a 10 de Fevereiro, foi enviada a Calais (França) na casa que pertencia à Ordem Terceira Regular de São Francisco de Assis, juntamente com outras companheiras para fazer o noviciado, em virtude da perseguição religiosa que se vivia, na época, em Portugal, impedindo-a de professar. Em 1871, a 4 de Abril, D. Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Teles e Albuquerque foi admitida como irmã Hospitaleira Franciscana Portuguesa. Em 1871, a 1 de Maio, a Irmã Maria Clara do Menino Jesus tomou o hábito, tendo vindo juntamente com as suas companheiras, para a Casa de Lisboa, de São Patrício, na qualidade de Superiora local, pois esta de Lisboa ficou sendo uma das filiais de Calais. Em 1871, a 3 de Maio, fundou a primeira comunidade, em São Patrício, Lisboa. Em 1876, em Maio, fundou-se a mesma Congregação em Portugal, de acordo com a súplica feita à Santa Sé, pela fundadora, cujo papa Pio IX, acolheu favoravelmente, concedendo às Irmãs Hospitaleiras de Portugal os mesmos privilégios espirituais de que legitimamente gozava a supramencionada Congregação francesa (Rescrito Pontifício - “Sanctissimus Dominus”, de 27 de Março de 1876). A Regra, continha os mesmos costumes e o mesmo hábito, tal como as irmãs tinham examinado e conhecido as obras de caridade que realizaram em Calais. A Irmã Maria Clara do Menino Jesus foi eleita superiora geral, como consta no livro de registo da matrícula das Irmãs Hospitaleiras Franciscanas Portuguesas. Para as leis portuguesas, a nova entidade, era apenas uma associação de beneficência, de hospitalidade oferecida aos pobres e abandonados. A Irmã Maria Clara, tirou a comunidade das Capuchinhas de Nossa Senhora da Conceição, do estado de abandono em que se encontrava, elevando-a a Instituto (de acordo com já citada súplica de aprovação, 28-XI-1875). Após a morte da última religiosa Trinitária no Convento das Trinas, a Irmã Maria Clara teve de lutar pela posse do mesmo, como aliás lhe tinha sido prometido pelo Governo, vindo a tornar-se a segunda Casa-Mãe da Congregação. Abriu grande número de casas para recolher pobres e necessitados, em Portugal, e enviou Irmãs para as Missões ad Gentes: Angola, Goa e Guiné-Bissau. Em 1910, em virtude do Decreto de 8 de Outubro, foi criada no Recolhimento do extinto Convento das Trinas, a Associação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres por Amor de Deus (tinha noviciado, votos e profissões e uso de hábitos religiosos), que obedeciam às constituições das Irmãs Hospitaleiras da Terceira Ordem de São Francisco de Assis, de Lisboa, cujo exemplar original existia no Arquivo das Congregações autenticado, tendo sido aprovado por Decreto de 24 de Novembro de 1900, do Padre Leão XIII. Quando a varíola se espalhou entre a população de Goa (Índia), a que contraia epidemia era enviada para o Lazareto dos Reis Magos, e ninguém se aproximava das vítimas, mas as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras ofereceram-se como voluntárias ao Governador a fim de cuidar daqueles doentes. O Ministério da Marinha de Portugal, ficou a cargo das despesas das passagens das religiosas que foram para Goa, sendo o pedido efetuado pela superiora através de um ofício endereçado à repartição da contabilidade do mesmo Ministério. A partir do Decreto de 23 de Agosto de 1894, por proposta do Ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar, o rei passou a emitir Portarias de condecoração a favor de várias Irmãs da Congregação Hospitaleira Portuguesa, que prestaram relevantes serviços aos feridos nas últimas operações militares em Bissau, por serviços prestados em Viana do Castelo, e em Guimarães.
Custodial history
Os documentos que se encontram neste maço, são na sua maioria, provenientes da Repartição do Arquivo das Congregações, e citando os referidos rascunhos de certidões, é referido que os livros e documentos e mais papéis desta repartição foram apreendidos no Recolhimento do extinto Convento das Trinas.
Scope and content
Contém um rascunho de uma certidão, da Repartição do Arquivo das Congregações, onde se declara que dos livros, documentos e mais papéis existentes nesta repartição, e que foram apreendidos no Recolhimento do Extinto Convento das Trinas, se encontra a data da entrada no edifício da Associação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres por Amor de Deus por Decreto de 1910, obedecendo às constituições das Irmãs Hospitaleiras da 3ª Ordem de São Francisco de Assis, de Lisboa. Reúne apontamentos com o título “Relação das Casas de Beneficência existentes em Lisboa”:

- Albergue das Crianças Abandonadas, Rua de Santo Amaro, n.º 44, ambos os sexos, rapazes dos 3 aos 9 anos e raparigas dos 2 aos 10 anos, completamente abandonados;

- Albergue Noturno, Rua Cruz dos Passais, n.º 8, ambos os sexos, destinava-se a dar dormida e comida à noite e de manhã, era presidente o marquês da Praia;

- Associação Protetora Asilo da Infância Pobre, Rua Visconde Santo Ambrósio, n.º 4-1º, feminino, ensino, era presidente Joaquim Namorado;

- Associação Protetora da 1.ª Infância Lactária, Largo do Museu de Artilharia, destinava-se a dar durante um ano, leite às crianças cujas mães não podiam, e consultas médicas, era presidente José Matias Nunes;

- Asilo da Ajuda, Calçada da Tapada, n.º 163, acolhia meninas órfãs dos 7 aos 10 anos, regime interno, ensinava a ler, escrever, e costura, era presidente Jaime Artur da Costa Pinto;

- Asilo Para Adultos do Sexo Masculino, tinha lactário, Calçada da Glória, n.º 27, acolhia indivíduos inválidos para o trabalho, era administrado pela Santa Casa da Misericórdia;

- Asilo para a Educação de Costureiras e Criadas de Servir, Convento das Francesinhas, Rua João das Reg[r]as, recebia meninas órfãs dos 6 aos 14 anos que apresentassem atestados de pobreza, e meninas que pagavam 6000 reis mensais para a educação e alimentação; as despesas eram feitas por benfeitoras, a presidente era a viscondessa de Carvalho;

- Associação de Beneficência da Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação, Rua Teixeira, n.º 13 a 17, destinava-se ao ensino de ambos os sexos, era presidente António Monteiro Júnior;

- Asilo dos Cegos, Rua São Luís, n.º 42, recebia indivíduos de ambos os sexos, adultos, as despesas eram feitas pelo produto do legado deixado por D. Maria Balbina dos Reis Pinto, o presidente era o duque de Loulé;

- Colégio de São Vicente de Beneficência, Rua de Santa Marta, n.º 94, casa religiosa para Irmãs da Caridade, recebia meninas órfãs pobres, internas e externas, ensinam a ler e escrever, era diretora a Madre Paulina;

- Colégio Guimarães, gratuito para crianças pobres, ambos os sexos, que residam na freguesia de Santa Justa, destinado ao ensino, era presidente Manuel Joaquim Alves Dinis;

- Asilo de Nossa Senhora da Conceição, Largo do Rato, para raparigas abandonadas dos 7 aos 14 anos, internas, era administrado pelo Governo, era provedor Vicente Rodrigues Monteiro;

- Convento das Trinas, Rua das Trinas do Mocambo, beneficência para pobres, recebia senhoras, e as irmãs iam socorrer os doentes onde eram chamadas, era diretora D. Maria Madalena;

- Asilo de Santa Catarina, recebia crianças órfãs meninas pobres, dava refeição, presidida por José Baptista da Silva Melo;

- Asilo da Infanta D. Antónia, Calçada de Santo Amaro, n.º 44, recolhia indivíduos de ambos os sexos inválidos para o trabalho, era socorrido pelo Governo, era provedor o marquês de Ávila;

- Asilo Municipal, Largo da Graça, n.º 62, para meninas, era socorrido pelo Governo, e presidido pelo Marquês de Ávila;

- Conventinho do Desagravo, Calçada de Santa Clara, colégio gratuito de ensino para meninas a partir dos 6 anos, colégio religioso, era socorrido com esmolas;

- Asilo D. Luís I, Rua de Marvila, acolhia meninas pobres até aos 16 anos sendo preferidas as de Lisboa, tinha legado de Manuel Pinto da Fonseca, era presidente Francisco da Silveira Viana;

- Ordem Terceira de S. Francisco (Arrochela, 4);

- Asilo para Mulheres Cegas, Associação de Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, Rua Eduardo Coelho, n.º 1, eram directoras, a marquesa da Fronteira e a marquesa de Ávila;

- Hospital de Santo António, Rua de Santa Ana à Lapa, para crianças pobres até aos 7 anos, para tratamento médico, os curativos eram feitos pelas Irmãs da Caridade, era presidido por D. Raquel de Castro;

- Instituto Municipal Surdos e Mudos, Rua da Santíssima Trindade, n.º 55, subsidiado pelo Governo, era presidido pelo marquês de Ávila;

- Asilo Municipal, Rua Silva Carvalho, n.º 107, semi-internato para pobres, presidia o marquês de Ávila;

- Irmãs Missionárias de Maria, Rua do Patrocínio, n.º 3, beneficência para meninas pobres, internas (aprendiam a ler e a escrever, e pagam), e externas (não pagam) admitidas dos 6 aos 14 anos, era superiora D. Camila Moura Maia;

- Asilo dos Inválidos do Trabalho, Rua Possidónio Silva, n.º 198, recolhia indivíduos do sexo masculino inválidos para o trabalho, pobres, era diretor Ernesto Silva;

- Casa de L[a]vores de São José e beneficência, Rua de Santo António à Estrela, n.º 49, para meninas, destinava-se ao ensino (ler e escrever), costura e bordados, era presidente D. Carolina Mendes;

- Asilo de Santo António, Praça das Amoreiras, n.º 36, ensino de meninas dos 6 aos 13 anos, externas, e que residem nas freguesias de São Mamede e Santa Isabel, era presidente Manuel Monteiro;

- Colégio de Nossa Senhora da Conceição, Rua do Passadiço, n.º 18, ensino para meninas e costura, era presidente D. Maria Carmo Azevedo;

- Sociedade do Bem, Rua Pedrouços, n.º 20, destinava-se a socorrer pobres recolhidos de Lisboa, era presidente José Maria Alves Torgo, lente do Instituto Agrícola;

- Asilo D. Maria Pia, Rua Madre de Deus, Xabregas, destinava-se a recolher indivíduos adultos (inválidos para o trabalho) e menores (abandonados ou órfãos de pai e mãe), era subsidiado pelo Governo, e por legados, era presidente Frederico Abreu;

- Asilo-Escola António Feliciano Castilho para a Infância Cega, Rua São Francisco de Paula, n.º 130, 1.º, recebia crianças de ambos os sexos dos 7 aos 10 anos, internos (pagavam mensalidade de 6000 reis) e externos, era diretor Augusto José Pessoa;

- Dispensário da rainha D. Maria Amélia, Rua Tenente Valadim, destinava-se ao tratamento de crianças de ambos os sexos até aos 12 anos, os curativos eram feitos pelas irmãs da Caridade, forneciam remédios, era subsidiado pela Rainha D. Amélia;

- Hospital Asilo Nossa Senhora da Vitória, Rua do Crucifixo n.º 100, destinava-se ao recolhimento de senhoras de 60 anos, era socorrido por diversos legados deixados ao mesmo Hospital, era administrado pelo juiz José Maria Barcelos Júnior;

- Escola oficial, 22 e 23, Rua São João Praça, n.º 83, 1.º, a 22 era para meninas, e a 23 era para meninos, ensino, era subsidiada pelo Governo;

- Escola Oficial Municipal, Rua Paraíso n.º 1, para meninos, ensino externo, era socorrida pelo Governo, regente António Maria de Almeida;

- Oficinas de São José para rapazes pobres, Rua do Sacramento à Lapa, n.º 49, recolhia rapazes para ensino (alfabetização) e de ofício, era diretor o Padre Cogliola;

- Sopa de Caridade pela Santa Casa da Misericórdia, Rua da Esperança, n.º 117, destina-se a dar de jantar, e consultas médicas 2 vezes por dia aos pobres, era socorrido pela mesma Santa Casa;

- Asilo Hospício São Luís, Rua Luz Soriano, n.º 182, tinha escola para ambos os sexos, crianças francesas e portuguesas, e outras órfãs, o hospício destinava-se aos doentes franceses, sendo as despesas pagas pelo Consulado francês, o trabalho era exercido pelas Irmãs da Caridade, este asilo pertencia à Sociedade Francesa de Beneficência;

- Asilo Escola para Raparigas, Rua São Pedro de Alcântara, destinava-se ao recolhimento de raparigas menores, pobres e órfãs, era administrado pela Santa Casa da Misericórdia; - Sociedade Protectora do Asilo do Salvador, Rua Escolas Gerais, n.º 65, destinava-se ao ensino de crianças de ambos os sexos, tinha 4 alunos internos pagos pelo Instituto Ultramarino, era socorrido por uma comissão de senhoras, era presidida pela marquesa do Rio Maior, e D. Teresa Saldanha;

- Asilo de Mendicidade, Rua de Santo António Capuchos, recebia indivíduos de ambos os sexos inválidos para o trabalho, as despesas eram pagas pelo Governo;

- Academia Instrução Popular Gratuita, Rua dos Remédios, n.º 164, 1.º; Asilo São João, Travessa do Loureiro, n.º 10, admitia meninas órfãs dos 5 aos 9 anos saída aos 15, pobres, era presidente Luís Augusto Fernandes de Castro;

- Creche, Rua Conde Redondo, n.º 51, r/c, ensino de crianças ambos os sexos, as despesas eram feitas pela fundadora Maria Vitorina Loureiro Cabral;

- Asilo da Infância Desvalida das crianças do Lumiar, meninas internas, era diretor Joaquim Nunes da Cunha;

- Escola Araújo, Rua D. Estefânia n.º 4, ensino de crianças ambos os sexos da freguesia de São Jorge de Arroios, as despesas eram feitas pela administração do Asilo da Mendicidade, em virtude de um legado deixado ao mesmo asilo;

- Asilo de D. Pedro V para a Infância desvalida, para meninas internas, pobres, e também recebia algumas que pagavam a educação, era presidente Augusto José da Cunha;

- Hospício de Santa Isabel, Rua de Benfica n.º 371, recebia meninas e também recolhia Irmãs da Caridade que vinham doentes do Ultramar, as despesas eram feitas pelo Convento das Trinas;

- Asilo [...?] Miranda, Quinta do Cardim ao Arco, recebia indivíduos adultos impossibilitados para o trabalho, o Governo pagava as despesas, era presidente o comendador Manuel José Monteiro;

- Hospital de Nossa Senhora da Saúde, Estrada do Rego, n.º 13, recebia crianças de ambos os sexos doentes, tinha colégio interno e externo para meninas, era socorrido por uma comissão de senhoras de que era vice-presidente a duquesa de Palmela;

- Asilo das Irmãzinhas dos Pobres, Estrada de Campolide, recolhia indivíduos de ambos os sexos inválidos para o trabalho depois dos 60 anos de idade, pobres, era diretora [Alexandima?] Maffre A. Loulet;

- Asilo de Nossa Senhora de Lurdes, da iniciativa da condessa de Camaride, recolhia meninas internas até aos 15 anos, todas as despesas eram custodiadas pela mesma senhora;

- Escola Asilo de São Sebastião da Pedreira, Rua de São Sebastião da Pedreira, n.º 222, 1.º, destinava-se ao ensino de meninos da freguesia de São Sebastião da Pedreira, pobres, era proprietário o marquês do Rio Maior;

- Comissão de Beneficência para os Pobres da freguesia de Santa Justa, Rua Betesga, n.º 43, 2.º, destinava-se a dar esmolas aos pobres da freguesia, era presidente António de Mesquita;

- Creche Vítor Manuel, Calçada da Tapada, recebia crianças de ambos os sexos, de 1 aos 4 anos de idade, externas, dando-lhe as refeições, era presidente D. Maria do Patrocínio Barros Lima;

- Creche de Nossa Senhora da Conceição, Rua de São Bento, n.º 11, recebia crianças de ambos os sexos, de 1 aos 4 anos de idade, externas, dando-lhe as refeições, era presidente D. Maria do Patrocínio Barros Lima;

- Associação dos Protestantes, Calçada do Cascão, n.º 15, 2.º, colégio gratuito, não dava subsídio, apenas ensina as crianças a ler e a escrever não fazendo despesa com elas [datada de 28 de Abril de 1905?], 4 f. ms.



Contempla documentos de correspondência recebida e expedida, um copiador de correspondência remetida à superiora Geral da Congregação das Irmãs Hospitaleiras Portuguesas, e superiora do Convento das Trinas, pelo cardeal Vincent C. Vautell a propor novas disposições relativas a esta Congregação, decorrentes da apreciação do relatório feito pelo padre António de Santa Maria, da visita da Sagrada Congregação dos Bispos e Regular, entre outros, 1896-1907 (p.109-114, ms.);

Inclui cópias de documentos do papa enviados ao Patriarca de Lisboa, 1886, secretário, Alfredo Elviro dos Santos;



PATRIARCADO:

Contém a cópia do ofício do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça - Direção Geral dos Negócios eclesiásticos, 2.ª repartição, dirigido ao bispo eleito vigário capitular do Patriarcado, a solicitar - por mandado do Ministério dos Negócios Eclesiásticos do Reino -, esclarecimentos acerca de como se instituiu a comunidade de Terceiras Seculares de São Francisco de Assis que se achava estabelecida no Colégio de São Patrício, na freguesia de São Cristóvão de Lisboa:

- Se foi por ordem do Cardeal Patriarca D. Guilherme que o padre Raimundo dos Anjos Beirão tomou a direção daquela comunidade.

- Que motivos houve para em 1844, ser transferida de Aldeia Galega do Ribatejo para Lisboa, a comunidade que naquela vila fora instituída em 1700, e nela possuia o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição.

- Se a mesma comunidade tinha estado sempre sujeita à jurisdição do prelado do patriarcado, e qual tinha sido a forma da sua administração interna, datado de Lisboa, 19 de Março de 1870.



Integra o Prospecto com informações acerca da Peregrinação Nacional a Nossa Senhora de Lourdes em França, da saída de Lisboa - a 9 de Agosto de tarde - e preçário dos bilhetes de comboio – 1.ª, 2.ª e 3.ª classe - de várias estações ferroviárias de Portugal, a quantia a pagar previamente para a viagem e alojamento no hotel, e fornecimento do itinerário a visitar, para acesso ao programa completo deve pedir-se ao padre secretário da peregrinação, Paço de São Vicente de Fora, s.d. Lisboa (2 f. imp.). A comissão era presidida pelo arcebispo de Mitylene.

Contempla fotografias, boletins para eleger a superiora geral, formulário de procuração impresso, cadernos, avisos.

Inclui uma petição da superiora Soror Maria Clara, da Congregação das Irmãs Hospitaleiras Terceiras Seculares de São Francisco de Assis, para o “Beatissime Pater” [papa Pio IX], datada de Lisboa, Casa de São Patrício, 25 de Novembro de 1875, e licença concedida pelo papa, datada de Roma, secretaria, 27 de Março 1876 (registada na Câmara Patriarcal em São Vicente de Fora, por despacho do Cardeal Patriarca de Lisboa);

Contém a tradução da cópia das súplicas do Bispo de Arrras, João Baptista José, em 10 de Junho de 1869, e das superioras da Congregação das Religiosas da Terceira Ordem de São Francisco de Assis, dirigidas ao Papa Pio IX - cuja Casa-Mãe estava erecta na cidade de Calais, a fim de obterem o privilégio de terem um Oratório (do depósito do Santíssimo Sacramento nas capelas) nas suas Casas, tal como o seu predecessor papa Gregório XVI dispensou às Filhas de caridade de São Vicente de Paulo, por breve de 14 de Maio de 1833, die 9 Octobri 1868, assinatura da Irmã Francisca de São João, superiora-geral, Irmã Escolástica dos Anjos, e Irmã Isabel de Santo Agostinho. As irmãs dedicavam-se à educação cristã das crianças e alívio aos enfermos pobres.

Integra a certidão passada pela Nunciatura Apostólica de Lisboa, do Breve do Papa Pio IX da licença concedida à Congregação da Terceira Ordem de São Francisco de Assis, em Calais, Casa-mãe, a pedido da soeur Françoise de Saint Jean, supérieure général, entre outras, para terem um oratório com o Santíssimo Sacramento, na referida instituição, datada de Lisboa, 25 de Janeiro de 1882 (selo branco da Nunciatura).

Contém a circular do cardeal Rampolla, dirigido à superiora geral das IH Franciscanas de Portugal, a indicar o cardeal Vincenzo Vannutelli protector das mesmas, datada da Secretaria de Estado da Santa Sé, 30 de Dezembro de 1895.

Contempla a petição da superiora geral das Hospitaleiras Terceiras Franciscanas de Portugal, a solicitar à Santa Sé, a faculdade de celebrarem três missas na noite de Natal, datada de 15 de Julho de 1899, autorização concedida, desde 1904 até 1806, datada de Roma, 16 de Novembro de 1904 assinado pelo Cardeal Ferrata, e visto do Cardeal Patriarca de Portugal.

Inclui o Catecismo do noviciado religioso, Ordem 3.ª de Jesus, p. 1 a 32, ms.

Integra o Livro das práticas do retiro feito em Braga no Mês de Fevereiro de 1904 pelo reverendíssimo senhor D. fr. João da Santíssima Trindade (sem capa, 46 f. não num., ms.).

Reúne circulares da superiora geral Irmã Maria Madalena de Cristo, enviadas à sua comunidade:

- Congregação das Irmãs Hospitaleiras Franciscanas Portuguesas, datadas do Convento das Trinas, 29 de Abril de 1900, Convento das Trinas, dia da Visitação da Santíssima Virgem, 2 de Julho, Varatojo, 27 de Julho, Lisboa-Convento das Trinas, 31 de Dezembro de 1900; Lisboa Convento das Trinas, 28 de Março de 1901, Lisboa, Convento das Trinas do Mocambo, 10 de Abril de 1901, 15 de Maio de 1901, Lisboa, Casa Mãe, 12 de Julho de 1901, Casa Mãe, 9 de Novembro de 1901, 29 de Dezembro de 1901. Casa Mãe 11 de Setembro de 1902, Casa-Mãe, 13 de Março de 1902, 13 Março 1902, 29 de Dez. 1902- 1905.

Inclui o requerimento da Irmã Maria Madalena de Cristo, superiora da Associação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres Pelo Amor de Deus, estabelecida no ex-Convento das Trinas do Mocambo, dirigido ao Rei para ser concedida à mesma associação o produto líquido produzido pela desamortização dos prédios urbanos situados na Rua de santo António à Graça, n.ºs 63 e 65, e na Rua de Gomes Freire, n.ºs. 39 e 41, datado do Ex-Convento das Trinas do Mocambo, 19 de Julho de 1901, 1 f. ms.

Contém o ofício de José Maria de [Sousa Machado], presidente do Asilo de Mendicidade de Braga, para a superiora geral das Irmãs Hospitaleiras em Lisboa, a agradecer por mais algum tempo, a permanência do Asilo no edifício onde se acha instalado, datado de Braga, 15 de Junho de 1891.

Inclui a cópia do acórdão do processo de Rosa de Oliveira, cujo nome religioso era irmã Coleta, do Recolhimento das Trinas, acusada da morte de Sara de Matos ou Sara Pereira Pinto de Matos, datado de Lisboa, 18 de Janeiro de 1895.

Contempla o ofício do diretor do Hospital Militar Permanente de Lisboa, no extinto Convento da Estrela, dirigido à superiora geral das Irmãs Hospitaleiras Portuguesas, a atribuir por despacho do Ministro da Guerra, às mesmas, a verba de 45 mil réis, pelos serviços prestados aos expedicionários regressados de África e da Índia, no referido Hospital, Lisboa, 10 de Agosto de 1896, assinado pelo diretor.

Reúne circulares da superiora geral, Irmã Maria Clara do Menino Jesus, à sua comunidade, a Congregação das Irmãs Hospitaleiras Franciscanas Portuguesas, Lisboa - Convento das Trinas, lugar principal da Congregação, 20 Janeiro de 1898 -, 11 de Janeiro de 1899.

Inclui o requerimento da superiora da Congregação das Irmãs Hospitaleiras, residentes no extinto Convento das Trinas do Mocambo, Lisboa, a solicitar ao Rei para se executarem obras no edifício cuja ruína está iminente, através do Ministério das Obras Públicas, datado de Lisboa, Agosto de 1889.

Contém a Circular n.º 13 relativa à doença, falecimento e exéquias fúnebres da mãe fundadora e superiora geral desta Congregação, Irmã Maria Clara, no dia 1 de Dezembro de 1899, cujo corpo foi conduzido para um jazigo novo, particular, na rua n.º 7 do Cemitério dos Prazeres, Lisboa, oferecido por António Vilela à Congregação, Convento das Trinas, 6 de Dezembro de 1899, assinada pelas irmãs, Madalena de Cristo, Judith, Maria da Piedade e Amada de Deus.

Inclui o ofício de Augusto Pinto de Miranda Montenegro presidente do Conselho dos Melhoramentos Sanitários, da Secretaria de Estado dos Negócios das Obras públicas Comércio e Indústria, para a superiora geral das IHPortuguesas, que por despacho do ministro foi fixada a dotação de água em 8000 litros diários de água para as mesmas, o que foi comunicado à Companhia das Águas, 28 de Maio de 1902.

Integra o ofício para o administrador do 4.º Bairro sobre o orçamento suplementar de 1906-1907 enviado pela mesma congregação, 30 de Abril de 1907.

História Administrativa para o fundo desta Congregação que ainda não foi criado CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS FRANCISCANAS PORTUGUESAS - (Circular datada de Convento de Santo António de Varatojo, 26 de Agosto de 1898).

Contém a circular de Fr. João da Santíssima Trindade, ministro provincial O.F.M., visitador apostólico da Congregação das Irmãs Hospitaleiras Franciscanas Portuguesas, dirigida às irmãs com esclarecimentos para seu conhecimento, diz que por legítimos superiores se entendem também os visitadores apostólicos, e os Capítulos da Congregação, quando ordenam, que se observe qualquer prescrição, que julgarem oportuna, para o bem geral da Congregação. E continua: “faço esta advertência porque sei por experiência própria, que não há uniformidade nas várias casas da Congregação, enquanto à observância do que tem sido determinado, já pelos visitadores, já pelos Capítulos, celebrados nos anos transatos. Ora, é necessário, que esta uniformidade se observe em todas as casas, e que fielmente se cumpra tudo o que foi estabelecido, tanto pelos visitadores, como pelos Capítulos, e por meio da presente circular é minha intenção recomendar-vos a todas, superioras e simples religiosas, que assim o cumprais, em quanto por autoridade igual à nossa, ou por outra superior, não for ordenado o contrário.”

Há apenas uma única exceção a fazer, e é, que se em qualquer capítulo houver sido ordenada alguma determinação contrária às Constituições, essa deliberação não obriga, enquanto da Santa Sé não receber a aprovação indispensável, para ter força de lei. Em tudo o mais sede fiéis observadoras do que está ordenado. Datada de Convento de Santo António de Varatojo, 26 de Agosto de 1898.



- Circular de André, arcebispo de Damietta, Núncio Apostólico à Congregação das Irmãs, Lisboa, 20 de Dezembro de 1898.

- Circular de D. José Alves de Mattos, arcebispo titular de Mitilene, provisor e vigário geral do Patriarcado de Lisboa, datada de Lisboa, 22 de Abril de 1909.

- Formulários da carta de obediência com o timbre da Congregação das Irmãs de São Francisco de Assis em Portugal relativo à nomeação da superiora geral da Congregação das Irmãs Hospitaleiras e Mestras de São Francisco de Assis, legalmente reconhecida e autorizada pelo Decreto de 2 de Junho do ano de 1874.

Reúne Minutas; contas; provisão autêntica de D. Inácio, Patriarca de Lisboa, de licença para a celebração da festividade de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na Igreja Colegial de São Patrício de Lisboa, das Irmãs da Caridade Portuguesas e Franciscanas com exposição do Santíssimo Sacramento, Lisboa, 10 de Julho de 1873;

Inclui a Carta de António Joaquim de Amor, vigário capitular em Sé vaga, a um destinatário não identificado, acerca das carmelitas existentes na vila da Lagoa quererem mudar e professar a regra das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres pelo Amor de Deus, Terceiras de São Francisco de Assis, datada de Faro, 31 de Julho de 1877;

- Carta do abade Joaquim Teixeira Pires para um destinatário não identificado, acerca do dia da chegada à Régua, das religiosas que iam ficar hospedadas em Lobrigos, Sever, 10 de Fevereiro de 1878.

- Carta de José Carlos de [Arouca], dirigida à irmã superiora das Hospitaleiras da Terceira Ordem Penitenciana de São Francisco de Assis, erecta no extinto Convento das Trinas, freguesia da Lapa, com minuta de uma procuração inserta, datada de 19 de Outubro de 1887.

- Carta do padre do padre Xavier Prevot à madre superiora do Instituto das Irmãs Hospitaleiras Portuguesas, Funchal, 3 de Setembro de 1893;

- Carta do padre Xavier Prevot para a superiora das irmãs Hospitaleiras, a congratular-se juntamente com o barão da Nora, e comunidade, sobre a notícia da chegada das irmãs a Santa Cruz, Funchal, 29 de Dezembro de 1894.

- Carta de Luís Filipe de Abreu para uma destinatária não identificada sobre o envio de 4 maços de documentos, relativos ao Hospital, incluindo testamentos, e as condições para admitir asiladas, datada de 12 de [7] de 1897.

Reúne certidões, Portarias de Condecorações régias, feitas a favor de várias Irmãs da Congregação Hospitaleira Portuguesa, datadas do Paço, 2 de Novembro de 1894 a 4 de Fevereiro de 1897, selo branco da Secretaria de Estado dos Negócios do Reino (4 );

- aviso sobre a celebração de uma missa em honra do Sagrado Coração de Jesus, ficando exposto o Santíssimo Sacramento na igreja do extinto Convento das Trinas, Lisboa, 24 de Junho de 1907.

- Planta do projeto de amplificação e alterações a fazer no Convento das Trinas do Mocambo (traçados coloridos e fachada do edifício, 553x336mm, em suporte papel vegetal; - Desenho n.º 3080 do projeto da estrutura de canalizações respeitantes a um determinado edifício, executado pela A Promitente - fundição, forjas, serralharia mecânica e civil, produtos refratários -, Ramires & Cª., Rua 24 de Julho, Alcântara, Lisboa (687x367mm, papel).



Contém Requerimentos do padre fr. Raimundo dos Anjos Beirão, datados de 25 de Setembro de 1856 (2 f. ms), e outro datado de Lisboa, 12 de Agosto de 1858 (1 f., ms.).

Inclui a Letra no valor de cinco contos, trezentos e setenta e sete mil, quinhentos e cinco reis (5:377$505) de Maria da Conceição do Vale de Sousa e Meneses Mexia, Lisboa, 20 de Fevereiro de 1858, recebida a quantia em 15 de Fevereiro de 1859 por Henrique Gregório da Rocha ( 1 f.).

Integra o Requerimento de Frutuoso das Neves, a solicitar à Superiora das Irmãs Hospitaleiras, no Convento das Trinas, a admissão da sua filha Clotilde de 3 anos, órfã de mãe, datado de Lisboa, 23 de Maio de 1890, em anexo, atestado de pobreza da família, datado do Real Mosteiro de Nossa Senhora da Encarnação de Lisboa, 10 de Julho de 1890, assinado pelo capelão.

- Envelope endereçado à madre Maria Clara do Menino Jesus, superiora geral das Irmãs Franciscanas Hospitaleitas, Lisboa, no verso tem um selo de lacre vermelho com armas do arcebispo Damietta: com carta do arcebispo de Damietta, para a madre, datada de Lisboa, 6 de Abril de 1903; cartão de visita do arcebispo de Mitylene com missiva manuscrita. Reúne requerimentos, a saber: de ex-residentes no convento das Trinas (ex-religiosas e de ex-internadas) incluindo listagem de objetos pessoais que possuiam quando habitavam no extinto Convento das Trinas, a solicitar ao Ministro da Justiça para lhes ser devolvidos os seus pertences, que estavam no dito convento - roupa: de cama, de vestir; móveis, entre outros - despacho datado de 1910 (selo branco da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça);

Inclui o cartão timbrado do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, Gabinete do Ministro, a dar autorização para se tirar ferramentas do Convento das Trinas, s.d;

- Requerimento de Alexandre dos Santos, ex-criado, do extinto Convento das Trinas a solicitar ao Ministro da Justiça para lhe ser devolvido os seus pertences que estavam no dito convento, Outubro de 1910.

- do governador civil de Lisboa para D. Maria Clara, superiora da Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Convento das Trinas do Mocambo, a solicitar a relação das menores, filiação e naturalidade que faziam parte da Congregação, Lisboa, 29 de Março de 1883 (1 f. ms.);

- do diretor geral, da 4.ª Repartição, 3.ª Secção (denominada Repartição de Saúde em 1896) da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar, em nome do ministro da Marinha, para a superiora das Irmãs Hospitaleiras Portuguesas, datados de 1893-1899; do administrador do Bairro de Lisboa, para a superiora das Irmãs Hospitaleiras lhe enviar a cópia do relatório e contas relativo ao ano findo, Lisboa, 4 de Dezembro de 1899 (1 fl. ms.); do juiz de Direito, da 4ª vara da cidade de Lisboa, ao Presidente da Comissão Jurisdicional dos Bens das Extintas Congregações Religiosas, com apontamentos muito importantes sobre Fragues, Miel, entre outros, 1913;

Inclui a informação de José Joaquim Ribeiro, núncio apostólico, às Irmãs Hospitaleiras, sobre as passagens pagas a três religiosas que iam para Goa, s.d. (1 fl. ms.); guias (vistos de autorização de viagem), passados pela Secretaria do Governo Geral da Província de Angola, 2.ª Repartição, às irmãs Hospitaleiras, que viajavam no vapor Cabo Verde, no vapor português Angola, e no vapor Portugal, com destino a Lisboa, datadas de Luanda, 15 de Abril de 1884, 18 de Junho de 1884 e 12 de Janeiro de 1886.

- Adresse des Tertiaires de Saint-François de France et de Belgique a Notre Saint-Père le pape Pie IX, a l'occasion du cinquantième anniversaire de sa consécration épiscopale, le 3 Juin 1877.

- Documento com uma fotografia do Papa Pio X - Giuseppe Melchiorre Sarto, nascido em Veneza em 1835, foi eleito Papa (Pio X) em 1903, tendo falecido em 1914 já durante a 1ª guerra mundial. Em maio de 1954 foi canonizado, passando então a ser São Pio X - precedendo a inscrição: Três Saint pére Seur Maria d'Assis humblement prosternée aux pieds de Votre Santeté La supplie de vouloir bien accorder à elle et à sa famille la Bénédiction Apostolique et l'Indlgence pléniére in articulo mortis, datado, do Vaticano, die 14 Juni 1909 (fotografia em formato circular colada no suporte cartão);

Reúne apontamentos com nomes e moradas de ministros de várias pastas: do Reino, José Luciano de Castro, Rua dos Navegantes; das Obras Públicas [exerceu o cargo entre 1886-1889], Emídio Navarro, Rua da Quintinha, entre outros, provavelmente retirados do Diário Popular, de 4 de Novembro, Irman de Caridade (1 f., ms.); boletim de contribuição de 500 réis para a festa da consagração do Mês de Maria, realizada na Igreja das Francesinhas assinado pela superiora Irmã Amada de Deus.

Telegrama enviado a Abbé Duchesne, Maison Franciscaines, Calais, com a mensagem de que o GOVERNO português reconheceu LEGALMENTE a Congregação das Irmãs Hospitaleiras Portuguesas, assinado por Juhel, s.d. [187?].

Boletim de eleição para Superiora Geral não preenchido; formulário impresso de procuração não preenchido; entre outros documentos manuscritos e impressos.



Fotografia com dedicatória à Irmã Madalena de Cristo, constituída por quatro adultos, dois do sexo masculino e dois do sexo feminino, e um bebé, tirada na Phoebus Phot. Moderna, Rua do Loreto, 43, Lisboa, assinada por [?] O'Neill, em 22 de Julho de 1901 (fotografia a preto e branco)

**fundadora do Colégio SantoAntónio, cujo nome civil era **Rosa Maria Joaquina de Sousa, nasceu em Caminha, na Rua da Corredoura em 1842, era filha do escrivão Fernando de Sousa e de Bernarda Clara de Sousa, e irmã de Ricardo Joaquim de Sousa, industrial caminhense e Administrador do Concelho. Com 36 anos, no dia 4 de Janeiro de 1878, entrou para a congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Quando faleceu em 1928, em Braga, legou ao Convento da sua terra o seu património, e os seus restos mortais estão sepultados na Igreja do Convento de S. António ***VD.



ASSOCIAÇÃO DO ASILO DE EDUCAÇÃO PARA COSTUREIRAS E CRIADAS -

Congregação das Irmãs Hospitaleiras Franciscanas dos Pobres Por Amor de Deus -

visita Apostólica feita pelo Irmão António de Santa Maria, visitador apostólico, ao Asilo de Educação para Costureiras e Criadas, administrado pelas Irmãs Hospitaleiras Portuguesas, no ex-Convento das Francesinhas, a dizer que encontrou o livro de registo de correspondência com a superiora geral, dos relatórios, e outros papéis importantes que deviam ser enviados à Casa-Mãe, pedindo à irmã Escolástica dos Anjos para passar certidão, datada de, 6 de Julho de 1896 (1 fl.);

carta dirigida às Irmãs desterradas em Angola, datada de, S. Patrício, 7 de Fevereiro de 1877, contém ainda uma missiva ao Querido Padrinho Beirão sobre as irmãs da Congregação.



COMISSÃO EXECUTIVA DA SUBSCRIÇÃO DAS SENHORAS PORTUGUESAS PARA A DEFESA DO PAÍS -

Ofícios, da comissão constituída por D. Maria Inácia de Sousa Botelho de Brederode, entre outras, para a superiora do Colégio das Irmãs Hospitaleiras Portuguesas, datada de Lisboa, 20 de Março de 1891; formulário de contribuição, com selo branco da secretaria geral do Patriarcado de Lisboa, intitulado: Lista patriótica de subscrição para a defesa do país.



COLÉGIO DE MENINAS POBRES E NÃO POBRES DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, do lugar e freguesia de S. Lourenço de Carnide -

(Requerimentos do padre fr. RAIMUNDO dos Anjos Beirão, missionário apostólico, religioso professo da Terceira Ordem da Penitência de S. Francisco de Assis, Director e Instituidor do Colégio de Meninas Pobres e não Pobres de Nossa Senhora da Conceição, do lugar e freguesia de S. Lourenço de Carnide, que as mestras pertencem à mesma Terceira Ordem Seráfica a pedir a faculdade de quaisquer pessoas poderem professar na dita Ordem, deferimento, datado 1858.)



(CONGREGAÇÃO das SERVAS dos POBRES, que também se chamam IRMÃS ou FILHAS da CARIDADE, instituídas por S. VICENTE DE PAULO -

Requerimento (cópia) de D. Maria Madalena Henriqueta Carlota Emília de Montmorency Luxembourg, duquesa de Cadaval (casou com o 5.º duque, D. Miguel Caetano Álvares Pereira de Melo, 7.º marquês de Ferreira, 8.º conde de Tentúgal, nascido a 6 de Fevereiro de 1765, e falecido em 1
Physical location
Arquivo das Congregações, Trinas, cx. 5
Language of the material
Português, Latim, Italiano e Francês
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Outro
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Portugal, Torre do Tombo, Arquivo das Congregações, código de referência: PT-TT-AC/00cx. 5/3
Notes
Nota ao elemento de informação "âmbito e conteúdo": A Congregação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres pelo Amor de Deus, tinha por finalidade praticar as obras de caridade seguintes: tratar dos enfermos pobres, e não pobres, tanto nos hospitais como em suas casas; ensinar crianças pobres, e pensionistas; prestar todos os serviços nas creches legalmente estabelecidas.

O serviço das Irmãs Hospitaleiras era feito pelo amor de Deus, e se alguém as quisesse gratificar com esmola, legado, ou herança, devia a Congregação aceitar qualquer desses benefícios a favor do inventário, não ficando a Congregação obrigada a encargos além das forças da herança ou legado.

Em 1874, foram regulamentados os seus estatutos.

Os bens imobiliários que a Congregação adquirisse por título gratuito, eram desamortizados nos termos da lei.

A Congregação só podia adquirir por título oneroso precedendo licença do Governo, os bens imobiliários que fossem indispensáveis para o desempenho dos seus deveres.

As escrituras de mutuo eram registadas no registo de hipotecas, dentro do prazo legal, sob responsabilidade solidária da mesa que servia na época na qual se realizava a operação.

Os bens da Congregação quando por qualquer circunstância fosse dissolvida, tinham a aplicação que lhe fosse dada por lei.

O rendimento da Congregação provinha das prestações das alunas pensionistas, das obras de costura, bordados, flores, e outros objetos; esmolas, legados, e subscrições.

Nesta Congregação podiam ser admitidas todas as pessoas do sexo feminino, de 15 até 35 anos, e que fossem saudáveis, visto que a vida a que se dedicavam era de muito trabalho.

A admissão das menores era precedida de licença de seus pais ou tutores; e às mulheres casadas exigia-se autorização escrita de seus maridos.

As Irmãs Hospitaleiras, três meses depois da sua admissão, deviam usar do vestuário próprio da Congregação enquanto quisessem pertencer à mesma, usavam vestido preto, toucado branco, e mantilha preta.

A administração da Congregação pertencia à assembleia geral, e por delegação desta ao conselho diretor.

Todos os cargos da Congregação duravam um ano; eram eletivos e gratuitos, e só podiam recair nas Irmãs que constituíssem a assembleia geral.

A assembleia geral compunha-se da reunião de todas as Irmãs maiores de 21 anos. Competia à assembleia-gera tomar conhecimento do estado da Congregação, e promover os seus melhoramentos; eleger a sua mesa e conselho diretor, e a comissão revisora de contas; despedir qualquer irmã a seu pedido ou com motivo justificado, devendo neste caso dar conhecimento da acusação à irmã arguida para que ela respondesse, querendo; e a deliberação de despedir qualquer irmã acusada, devia ser tomada, pelo menos, por dois terços das irmãs que constituíssem a assembleia-geral.

A mesa da assembleia-geral era constituída pela presidente, vice-presidente, e duas secretárias; o conselho diretor por 7 vogais, e a comissão revisora por 3.

As eleições faziam-se por escrutínio secreto, à pluralidade de votos, compreendendo-se numa só lista todos os cargos.

As reuniões da assembleia-geral decorriam nos meses de Junho e Agosto; além desta podia ser convocada extraordinariamente, a pedido do conselho diretor, ou de 12 irmãs, em requerimento motivado, dirigido à presidente, e achando-se presentes, pelo menos 7 das irmãs que pedissem a convocação.

Na primeira reunião ordinária, a ter lugar no 2.º domingo do mês de Julho, procedia-se à eleição da mesa da assembleia geral, e sendo apresentado pelo conselho diretor, o relatório e conta da sua gerência no ano económico findo; e tendo lugar a eleição da comissão revisora de contas, que devia apreciar a gerência do conselho diretor, examinar as contas, e dar sobre elas o seu parecer.

As contas e o parecer da comissão estavam durante 5 dias na sala das sessões, para serem examinadas pelas irmãs que as quisessem consultar.

Na segunda reunião ordinária, que devia ter lugar 15 dias depois da 1ª, era discutido o relatório e contas, e elegia-se o conselho diretor.

A eleição do corpo gerente era feito pela maioria das irmãs.

Não podendo verificar-se a eleição por não ter concorrido a votar a maioria das irmãs, ou por outro motivo imprevisto, no domingo imediato à 2.ª reunião ordinária, repetia-se a eleição, considerando-se válida com o número de votantes que comparecessem.

Não podiam exercer cargos da mesa gerente as Irmãs devedoras à Congregação, nem tão pouco, as irmãs que tivessem feito parte da gerência dissolvida pela autoridade pública podiam ser eleitas na eleição que se seguisse a essa dissolução.

À presidente da assembleia-geral competia convocar as reuniões e dirigir os seus trabalhos. A vice-presidente substituía a presidente, na sua ausência ou impedimento. À primeira secretária pertencia lavrar as atas e elaborar a correspondência. À segunda pertencia substituir a primeira, na sua ausência ou impedimento, e auxiliá-la no expediente.

O conselho diretor elegia das suas vogais: a presidente, secretária e tesoureira.

Competia à presidente dirigir os trabalhos das sessões, e designar os dias de reunião do conselho. À secretária competia elaborar a correspondência, lavrar as atas das sessões, assinar os documentos de receita para a cobrança, e as ordens de pagamento com a presidente, e igualmente fazer toda a escrituração da gerência.

À tesoureira incumbia a arrecadação de todos os fundos pertencentes à Congregação, isto é, assinar com a secretária os documentos de receita, e satisfazer as ordens de pagamento devidamente legalizadas com as assinaturas da presidente e secretária.

O conselho diretor só podia funcionar com a sua maioria legal. Competia-lhe a gerência do estabelecimento que era feita por anos económicos, com referência aos respetivos orçamentos; a admissão das irmãs, na conformidade das condições estabelecidas nos estatutos; entregar a cada irmã um exemplar dos Estatutos, declarando neles a data da inscrição da mesma irmã no respetivo livro da Congregação; a admissão das educandas pobres, e das pensionistas; a nomeação das mestras, porteiras, e mais empregadas da Congregação. As mestras de educação deviam ter as habilitações exigidas pelas leis, e ensinar pelos métodos e livros mandados adotar pelo Governo.

As irmãs que fossem nomeadas para mestras das irmãs novas, deviam ser ornadas de muita mansidão, zelo, e terem bastante conhecimento da vida interna e externa de uma verdadeira hospitaleira, a fim de poder formar o melhor possível os corações das suas discípulas para uma vida de muita abnegação, incómodo e sofrimento, mostrando bem às suas discípulas quanto importa em primeiro lugar ter uma verdadeira caridade e obediência, a fim de caminharem cheias de santa alegria a tratarem dos doentes, sejam as enfermidades quais forem, contagiosa e não contagiosa; e mesmo para a guerra se esta desgraça se desse em seus dias; falando-lhe com franqueza para que jamais pudessem alegar que as enganaram.

A presidente do conselho diretor devia ter o maior cuidado em assistir sempre que pudesse aos atos da Congregação. Competia-lhe mandar as irmãs para casa dos enfermos, quando fossem pedidas preferindo sempre os mais pobres. A presidente visitava as casas dos enfermos, indagando se as irmãs cumpriam as suas obrigações, fazendo-lhes sentir sempre a obediência mais restrita às determinações dos facultativos.

Quando a família do enfermo quisesse dar alguma esmola à irmã, esta não aceitava dizendo que só podia ser remetida à Congregação.

As irmãs deviam ter sempre o maior cuidado em mostrar que eram verdadeiras irmãs hospitaleiras, tanto em modéstia, como em afabilidade, e muito interesse no tratamento dos enfermos que tivessem a seu cargo.

À porteira cumpria abrir e fechar as portas, às horas designadas no regulamento, bem como, receber os recados, cartas, ofícios, entre outros, entregando-os à presidente do conselho diretor.

O conselho diretor submetia à aprovação da autoridade pública os seus orçamentos e contas, nas épocas legais.

De acordo com os Estatutos desta Congregação só era autorizada a existência legal da mesma no distrito de Lisboa.

Se a Congregação pretendesse estabelecer alguma delegação noutros distritos, deveria submeter-se à aprovação os Estatutos, relativos a essas delegações aos Governadores Civis.

Qualquer alteração feita em relação aos Estatutos, só vigorava se houvesse acordo da maioria da Congregação, reunida em assembleia-geral, e com aprovação do Governador civil do distrito.

Estas disposições foram decididas em assembleia-geral, ainda na época, em que a comunidade hospitaleira tinha as suas instalações na Casa de São Patrício, em Lisboa, em 21 de Março de 1874, sendo superiora das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres pelo Amor de Deus, a Irmã Maria Clara. Da comunidade existente, faziam parte as irmãs Maria do Espírito Santo, Amada dos Anjos, Escolástica dos Anjos, Amada de Deus (secretária da assembleia-geral), Maria de Santa Coleta, Maria da Natividade, Inácia do Patrocínio, Vicência da Ascenção, entre outras.

Em 1875, a 25 de Novembro, a irmã Maria Clara do Menino Jesus, superiora-geral das Irmãs Hospitaleiras Terceiras Seculares de S. Francisco de Assis estabelecidas na Casa de São Patrício, em Lisboa, solicitou ao papa Pio IX autorização para fundar uma nova Congregação das Irmãs Hospitaleiras Terceiras seculares Franciscanas portuguesas que tivessem os mesmos privilégios espirituais da Congregação de S. Francisco de Assis, de Calais (França).

Esta Congregação obedecia às constituições das Irmãs Hospitaleiras da Terceira Ordem de São Francisco de Assis, de Lisboa. Em 1876, a 27 de Março, foi aprovada a fundação da congregação, através do Breve “Sanctissimus Domus”, do papa Pio IX.

Posteriormente, por Decreto de 1910 a Associação deu entrada no edifício do Recolhimento do extinto Convento das Trinas, em Lisboa.



Descrição elaborada por Maria Filomena de Sequeira Carvalho (ANTT) a partir da consulta dos documentos.

Fontes utilizadas para o elemento de informação "História administrativa":

Portugal, Torre do Tombo, Arquivo das Congregações, mç. da cx. 5 - "Trinas".

Data da descrição: 2007-07-04
Creation date
07/04/2011 00:00:00
Last modification
05/11/2021 15:29:45