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Arquivo Nacional Torre do Tombo
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CSCG
Convento de Santa Clara de Guimarães
1322/1855
IA
Irmandade das Almas
001
Bulas e breves
1635/1782
002
Registo de pagamento de missas das capelas
1742/1773
003
Rendas e foros
1635/1800
004
Receita e despesa
1626/1855
005
Cartas de padrão
1760
006
Documentos vários
1322/1663
Convento de Santa Clara de Guimarães
Description level
Fonds
Reference code
PT/TT/CSCG
Title type
Atribuído
Date range
1322
to
1855
Dimension and support
86 liv., 3 mç.; perg., papel
Biography or history
O Convento de Santa Clara de Guimarães era feminino, pertencia à Ordem dos Frades Menores, esteve na obediência do prior da Colegiada de Guimarães até 1608, passando então a estar sujeito ao arcebispo de Braga.
Inclui-se no conjunto dos conventos que viveram segundo a regra de Santa Clara, tradicionalmente, designadas por "Claristas" ou "Clarissas".
Também era chamado de Nossa Senhora da Assunção.
Em 1548, foi fundado pelo cónego Baltazar de Andrade, mestre-escola da Colegiada de Nossa Senhora de Oliveira, com a condição das suas filhas, freiras professas em Santa Clara de Amarante, virem a ocupar o abadessado "in perpetuum", iniciando-se a eleição canónica da nova superiora, depois da última morrer, e que o patronato do convento se mantivesse na família, para os seus filhos Francisco, Torcato e Isidoro.
O cónego Baltazar de Andrade dotou o Mosteiro de estatutos, proibindo, entre outras coisas, que as freiras soubessem ler ou escrever, à excepção de duas delas.
Em 1559, a 11 de Outubro foi obtida a bula de erecção.
Em 1562, a 12 de Agosto, as religiosas entraram no convento, sendo a primeira e a segunda abadessas, respectivamente Helena da Cruz e Francisca da Conceição, filhas do fundador, contando com o apoio da Infanta D. Isabel, duquesa de Guimarães, para a referida fundação.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Em 1858, a 23 de Abril, em virtude das observações juntas ao ofício da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, de 20 de Julho de 1857, na grade do Convento, reuniram-se D. Maria Máxima do Sacramento, abadessa, Cristóvão Gonçalo Ferreira, desembargador e arcipreste do julgado de Guimarães, João Pereira de Barros, aspirante de primeira classe da Repartição da Fazenda do distrito de Braga, e dois louvados, para procederem à descrição e avaliação das alfaias sagradas e objectos preciosos, destinados ou não ao culto, incluindo livros impressos ou manuscritos e outros objectos pertencentes à comunidade.
Em 1891, foi encerrado por falecimento da última religiosa e superiora, Antónia Amália da Ascensão, ocorrido a 8 de Setembro. A 15 de Setembro desse ano, o extinto convento com suas pertenças, objectos, e móveis foi entregue por Manuel António da Silva Ramos, oficial da Repartição da Fazenda do distrito de Braga, como delegado de Joaquim Albano Corte Real, inspector de fazenda e director da referida Repartição, por Alvará de 11 desse mês, a Fortunato Antunes Leite, escrivão da fazenda do concelho, para que procedesse ao inventário com o seu escriturário particular, como determinava o ofício da Direcção-Geral dos Próprios Nacionais do Ministério da Fazenda, de 11 de Setembro, estando presentes D. Florinda Firmina Salgado, religiosa secular, o arcipreste António Manuel de Matos, como delegado de D. António de Freitas Honorato, arcebispo de Braga, José de Oliveira Guimarães, capelão do convento, entre outras pessoas.
Localização / freguesia: Oliveira do Castelo (Guimarães, Braga)
Custodial history
Em 1858, a 23 de Abril, em virtude das observações juntas ao ofício da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, de 20 de Julho de 1857, foram inventariados, no Convento, um livro de tombo de propriedades (1703-1705), sete livros de prazos, sessenta e três livros de recibo de foros (1630-1857).
Em 1912, a documentação, que se encontrava na Biblioteca Nacional, foi enviada pela Inspecção Geral das Bibliotecas e Arquivos Públicos à Torre do Tombo.
A documentação foi sujeita a tratamento arquivístico, no final da década de 1990, empreendido por técnicos da Torre do Tombo e por investigadores externos. Em Outubro de 1998, foi decidido abandonar a arrumação geográfica por nome das localidades onde se situavam os conventos ou mosteiros, para adoptar a agregação dos fundos por ordens religiosas. Desta intervenção resultou o facto de cada ordem religiosa passar a ser considerada como grupo de fundos, e simultaneamente como fundo, constituído a partir da documentação proveniente da casa-mãe ou provincial, alteração esta que provocou a alteração de cotas nos fundos intervencionados.
Foram constituídas séries documentais segundo o princípio da ordem original sempre que possível (com base em índices de cartórios quando existentes), correspondendo à tipologia formal dos actos, e que, na generalidade, é documentação que se apresenta em livro. A documentação que se encontra instalada em maços foi considerada como uma colecção ao nível da série, com a designação de 'Documentos vários', não tendo sido objecto de intervenção.
Este projecto deu origem à publicação da monografia designada 'Ordens monástico-conventuais: inventário', com a coordenação de José Mattoso e Maria do Carmo Jasmins Dias Farinha.
Scope and content
Contém bulas e breves, registo de pagamento de missas das capelas, registo de rendas e foros do celeiro, registo de receita e despesa, cartas de padrão, de doação, de venda, prazos, entre outros.
Fundos Eclesiásticos; Ordem dos Frades Menores - Santa Clara ; Feminino
Arrangement
Organização em séries documentais correspondendo à tipologia formal dos actos.
Language of the material
Português
Other finding aid
ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO - [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. Lisboa: ANTT, 2000- . Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência da Torre do Tombo. Em actualização permanente.
INSTITUTO DOS ARQUIVOS NACIONAIS/TORRE DO TOMBO - "Ordens monástico-conventuais: inventário: Ordem de São Bento, Ordem do Carmo, Ordem dos Carmelitas Descalços, Ordem dos Frades Menores, Ordem da Conceição de Maria." Coord. José Mattoso, Maria do Carmo Jasmins Dias Farinha. Lisboa: IAN/TT, 2002. XIX, 438 p. ISBN 972-8107-63-3. (L 615) p. 379-385.
Inventário dos cartórios recolhidos da Biblioteca Nacional, em 1912 (L 283) f. 87-88v.
Related material
Portugal, Arquivo Distrital de Braga.
Portugal, Arquivo Municipal Alfredo Pimenta.
Portugal, Biblioteca Pública de Évora.
Portugal, Torre do Tombo, Ministério das Finanças, cx. 1886 e 1887.
Publication notes
"Ordens religiosas em Portugal: das origens a Trento: guia histórico". Dir. Bernardo de Vasconcelos e Sousa. Lisboa: Livros Horizonte, 2005. ISBN 972-24-1433-X. p. 366-367.
Creation date
05/04/2011 00:00:00
Last modification
06/09/2024 09:17:09
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