Mosteiro de Santa Maria de Almoster

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/TT/MSMAL
Title type
Atribuído
Date range
1218 Date is certain to 1826 Date is certain
Dimension and support
7 liv., 10 mç.; perg., papel
Biography or history
O Mosteiro de Santa Maria de Almoster era feminino e pertencia à Ordem de Cister.

Foi fundado por iniciativa de Dona Sancha Peres que, em testamento de 1287, incumbiu a sua filha D. Berengária Aires de estabelecer um mosteiro de monjas cistercienses ou de outra ordem, em Almoster. Nesse mesmo ano, o mosteiro foi aceite pelo abade de Cister e pelo Capítulo Geral como nova fundação da Ordem, dependente de Claraval, vindo a receber licença de fundação do papa Nicolau IV, em 1289, ano em que foi, também, lançada a primeira pedra para construção do edifício. A autorização de fundação por parte do bispo de Lisboa, D. João Soalhães, data apenas de 1296. Sob o patrocínio de D. Berengária, que sempre manteve o seu estado laical, e tendo beneficiado do apoio da realeza, nomeadamente ao ser contemplado em dois testamentos da rainha Santa Isabel, mulher do rei D. Dinis, o mosteiro veio a desenvolver-se rapidamente. A primeira comunidade foi constituída por um grupo de noviças provenientes do mosteiro de Santa Maria de Celas que, em 1296, tomaram a iniciativa de doar todos os seus bens a D. Berengária. Não se sabe ao certo em que ano este conjunto de religiosas se terá transferido para Almoster, mas data de 1301 o primeiro documento conhecido em que é feita referência a uma religiosa de Almoster: D. Maria Gonçalves, a primeira das noviças inscritas na doação de 1296 e a primeira religiosa que desempenhou o cargo de abadessa.

Em 1321, segundo o "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321", as rendas do cenóbio foram taxadas em 1100 libras, a taxa mais elevada a pagar pelos mosteiros da região de Santarém.

Em 1437, a 23 de Março, por D. Duarte foi dada carta de privilégio ao mosteiro de Almoster.

Em 1473, a 19 de Março, D. Afonso V privilegiou por esmola Dona Isabel de Andrade, abadessa do mosteiro de Almoster, recebendo-a e ao seu mosteiro sob sua especial guarda e encomenda, bem como lhe confirma todos os privilégios outorgados pelos monarcas seus antecessores.

Em 1496, a 7 de Maio, D. Manuel I confirmou à abadessa e donas do Mosteiro de Almoster todos os privilégios, liberdades, graças e mercês concedidas até ao reinado de D. João II.

Em 1504, a 31 de Maio, D. Manuel I, pelo bispo da Guarda e pelo doutor Gonçalo de Azevedo, deu ao Mosteiro de Almoster licença para possuir e desfrutar umas terras situadas no Campo de Trava, na vila de Santarém, que rendiam 40 alqueires de pão.

Em 1520, a 29 de Setembro, o bispo de Titopoli comunicou ao rei D. Manuel I que visitou o Mosteiro de Almoster e que o achara muito pobre e carecido de casas e oficinas e solicitou, devido à necessidade, que lhe mandasse construir 5 casas e que, das rendas do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, lhe fizesse mercê de 20.000 réis, para o conduto dos religiosos.

Em 1522, a 8 de Julho, foi feita uma inquirição à abadessa e monjas de Santa Maria de Almoster, sobre a satisfação das "rezas e mais exercícios", a que assistiu o bispo de Alcobaça, o prior e mais padres.

Em 1523, a 23 de Maio, foi feito um conhecimento por onde consta que foram recebidas certas esmolas mandadas dar pelo rei a alguns mosteiros de Santarém e Almoster.

Em 1525, a 3 de Abril, foi feito um conhecimento por onde se declarou que o procurador do Mosteiro de Almoster, António Bernaldez, recebeu do almoxarife da vila de Santarém, Henrique Nunes, 400 réis de esmola que o rei dava ao mosteiro.

Em 1532, a 10 de Outubro, por carta do abade do Mosteiro de Claraval foi comunicado ao rei da mudança que fez de algumas religiosas do Mosteiro de Odivelas para o de Almoster e deste para outro, por entender ser assim conveniente.

O estado de desregramento atingiu tal amplitude que, em 1532, para reformar o mosteiro, D. Edme de Saulieu, abade de Claraval, e D. João III destituíram a abadessa D. Catarina de Noronha. Irmã do primeiro conde de Linhares e tia do terceiro marquês de Vila Real, D. Catarina, alegando a sua nobreza e aproveitando a querela existente entre Alcobaça e Claraval a propósito da paternidade de Almoster, tentou opor-se à visita do abade de Claraval, mas sem sucesso. Depois de destituída, foi enviada para o mosteiro de Odivelas. Nesta época, Almoster tinha quarenta e sete religiosas professas. As actas resultantes de visitações realizadas em 1522, 1532 e 1536 testemunham a forma como a abadia de Almoster foi afectada pela crise moral e religiosa dos séculos XV e XVI.

Em 1542, a 4 de Dezembro, em cumprimento de uma ordem real foi feita uma certidão pela qual o procurador do Mosteiro de Lorvão requereu ao juiz de fora de Coimbra que levasse D. Leonor Teles para o de Almoster.

Em 1781, a 27 de Abril, o Mosteiro de Santa Maria de Almoster recebeu uma carta de confirmação do privilégio de nomear as justiças da referida vila.

Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.

Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.

Em 1887, o Mosteiro foi encerrado por morte da última religiosa no dia 21 de Outubro.

Localização / Freguesia: Almoster (Santarém, Santarém)
Custodial history
Em 1864, a 5 de Outubro, em virtude do Decreto de 2 de Outubro de 1862, e Portaria do Ministério do Reino de 29 de Janeiro de 1864, foram transferidos do Seminário de Santarém para o Arquivo da Torre do Tombo, um total de 932 documentos.

Em 1912, a documentação, que se encontrava na Biblioteca Nacional, foi enviada pela Inspecção das Bibliotecas e Arquivos para a Torre do Tombo.

Em Outubro de 1998, foi decidido abandonar a arrumação geográfica por nome das localidades onde se situavam os conventos ou mosteiros, para adoptar a agregação dos fundos por ordens religiosas.

Os livros apresentam uma numeração original, que foi mantida e utilizada como cota. Daí que os números dos livros não sejam sequenciais, existindo os livros 1, 2, 3, 4, 7, 10 e 11.

Aos códices factícios foi atribuída a cota sequencial de maço, nunca tendo chegado a existir na Torre do Tombo o n.º 9.

Em 2022, as descrições foram feitas com base na informação disponível nos ID C 292 a C 295, L 283, f. 5, e, por vezes, na análise dos próprios documentos.
Scope and content
Contém cartas régias, privilégios e confirmações, sentenças, posses, doações, vendas, emprazamentos, dotes, testamentos, contratos, aforamentos, arrendamentos, testamentos, contendas, cartas de quitação, procurações, cartas de partilhas, traslados, reconhecimentos de emprazamentos, renúncia de emprazamentos, encampações, bulas pontifícias, declarações de compra de escravos mouros, traslados documentos do séc. XII, entre outros.

A documentação menciona bens situados em Alenquer, Almoster, Alvisquer, Chamusca, Golegã, Gucherre, Leiria, Lisboa, Santarém, São Veríssimo, Valada, Vila Verde, entre outras localidades.

Fundos Eclesiásticos; Ordem de Cister; Feminino
Arrangement
Ordenação numérica específica para cada tipo de unidade (livros e maços).
Other finding aid
ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO - [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. Lisboa: ANTT, 2000- . Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência da Torre do Tombo. Em actualização permanente.

Relação dos documentos pertencentes ao cartório do Convento de Almoster que, em virtude do Decreto de 2 de Outubro de 1862, e Portaria do Ministério do Reino de 29 de Janeiro de 1864, foram transferidos para o Arquivo da Torre do Tombo, em 5 de Outubro de 1864 (C 292). Contém as cotas topográficas das instalações em São Bento.

Relação dos documentos pertencentes ao cartório do Convento de Almoster que, em virtude do Decreto de 2 de Outubro de 1862, e Portaria do Ministério do Reino de 29 de Janeiro de 1864, foram transferidos para o Arquivo da Torre do Tombo, em 5 de Outubro de 1864 (C 293). Contém as cotas topográficas das instalações em São Bento.

Relação dos documentos pertencentes ao cartório do Convento de Almoster que, em virtude do Decreto de 2 de Outubro de 1862, e Portaria do Ministério do Reino de 29 de Janeiro de 1864, foram transferidos para o Arquivo da Torre do Tombo, em 5 de Outubro de 1864 (C 294). Contém as cotas topográficas das instalações em São Bento.

Relação dos documentos pertencentes ao cartório do Convento de Almoster que, em virtude do Decreto de 2 de Outubro de 1862, e Portaria do Ministério do Reino de 29 de Janeiro de 1864, foram transferidos para o Arquivo da Torre do Tombo, em 5 de Outubro de 1864 (C 295). Contém as cotas topográficas das instalações em São Bento.

Relações assinadas por Carlos Joaquim de Oliveira Leitão, por Roberto Augusto da Costa Campos, oficial diplomático da Torre do Tombo e por Rafael Eduardo de Azevedo Basto.

Inventário dos cartórios recolhidos da Biblioteca Nacional, em 1912, (L 283) f. 5.
Related material
Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Convento de Santa Maria de Almoster (57 liv., 6 perg.)

Portugal, Museu Diocesano de Santarém.

Portugal, Biblioteca Nacional.



Portugal, Torre do Tombo, Ministério das Finanças, Convento de Santa Maria de Almoster, Santarém, cx. 1855 - Inventário de extinção do Convento de Santa Maria de Almoster, Santarém. 1898. O Convento foi extinto em 21 de Outubro de 1887. Contém a relação de foros situados no Paúl, na freguesia de Almoster, enviados à Câmara dos Pares do Reino, em resposta ao ofício de 9 de Maio do corrente [1898], original e duplicado.

Portugal, Torre do Tombo, Ministério das Finanças, Convento de Santa Maria de Almoster de Santarém, cx. 2043, 2044, 2045 - Inventário de extinção do Convento de Santa Maria de Almoster de Santarém. 1862 / 1928. O Convento foi extinto em 16 de Novembro de 1887, por morte da última religiosa, da Ordem de São Bernardo.

Portugal, Torre do Tombo, Cartório dos Jesuítas, mç. 23, n.º 14 - "Procuração do Mosteiro de Almoster a Domingos Dias para pagar foros e rendas". 1637-03-03.

Portugal, Torre do Tombo, Cartório dos Jesuítas, mç. 23, n.º 74 - Quitação de Joana de Castro ao Mosteiro de Almoster. 1683-02-12.

Portugal, Torre do Tombo, Casa de Abrantes, cx. 88, doc. 4907 - Carta de aforamento em fatiota que fez D. Mécia de Resende, abadessa, a prioresa, a subprioresa e as donas do Mosteiro de Almoster, a Diogo da Silveira, Escrivão da Puridade, Vedor-mor das Obras no Reino, e a sua mulher, de um paúl maninho que o Mosteiro tinha dentro do couto. 1457-06-30.

Portugal, Torre do Tombo, Colecção de cartas, Núcleo Antigo 877, n.º 236 - Carta da abadessa do Mosteiro de Santa Maria de Almoster para o rei em que lhe dava conta que D. Clara, irmã de Francisco de Brito, se criara no dito mosteiro e que depois estivera no Convento da Anunciada de Lisboa e dali fora para o Convento de Santa Mónica de Évora, para a companhia de D. Catarina de Sousa, sua tia, que não a podendo suportar a entregara a seu irmão, que a metera no seu mosteiro com certas condições a que faltara, pedia assim ao dito senhor que ordenasse o que fosse servido pois não podia sustentá-la.

Portugal, Torre do Tombo, Colecção de cartas, Núcleo Antigo 880, n.º 15 - Petição da abadessa do Mosteiro de Santa Maria de Almoster, D. Catarina, ao rei D. João III, queixando-se-lhe da injustiça de a ter posto fora do mosteiro. Inclui o "apontamento da abadessa do Mosteiro de Almoster em que se declara a obras que fez no dito mosteiro e as dívidas que achou feitas pelas freiras de Odivelas, que aí pôs o abade de Claraval estando ela fora da casa e como as pagou […]".

Portugal, Torre do Tombo, Colecção de cartas, Núcleo Antigo 880, n.º 242 - Carta das freiras do Mosteiro de Santa Maria de Almoster ao rei para que mandasse recolher a D. Guiomar, irmã de Jorge de Albuquerque por não ser professa naquela casa, mas sim na de Odivelas.

Portugal, Torre do Tombo, Colecção de cartas, Núcleo Antigo 881, n.º 411 - Requerimento da abadessa do Mosteiro de Santa Maria de Almoster, D. Catarina de Meneses, ao rei, para tornar a entrar para o dito mosteiro donde saíra por ordem do cardeal.

Portugal, Torre do Tombo, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 50, n.º 3 - Carta do abade do Mosteiro de Claraval dando conta ao rei da mudança que fez de algumas religiosas do Mosteiro de Odivelas para o de Almoster e deste para outro, por entender ser assim conveniente. 1532-10-10.

Portugal, Torre do Tombo, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 73, n.º 27 - Certidão por que consta o procurador do Mosteiro de Lorvão requerer ao juiz de fora de Coimbra levasse D. Leonor Teles para o de Almoster em cumprimento da real ordem. 1542-12-04.

Portugal, Torre do Tombo, Corpo Cronológico, Parte II, mç. 124, n.º 184 - Conhecimento em que se declara que o procurador do Mosteiro de Almoster, António Bernaldez, recebeu do almoxarife da vila de Santarem, Henrique Nunes, 400 réis de esmola que o rei dá ao dito mosteiro. 1525-04-03.

Portugal, Torre do Tombo, Corpo Cronológico, Parte II, mç. 91, n.º 153 - Carta do bispo de Titopoli comunicando ao rei ter visitado o Mosteiro de Almoster, que achara muito pobre e carecido de casas e oficinas e solicitando, devido à necessidade, que lhe mandasse construir 5 casas e que, das rendas do Convento de Alcobaça, lhe fizesse mercê de 20.000 réis, para o conduto dos religiosos. 1520-09-29.

Portugal, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Duarte I, liv. 1, fol. 144 - Privilégios do Mosteiro de Almoster. 1437-03-23.

Portugal, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso V, l. 11, f. 69 - Carta de doação de D. Afonso V à abadessa e freiras do Mosteiro de Stª Maria de Almoster, termo da vila de Santarém, uma tença anual por esmola, de 400 reais brancos, a partir de 1 de Janeiro de 1451. 1451-05-27.

Portugal, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Manuel I, liv. 19, fl. 31V - Ao mosteiro de Almoster licença para possuir e disfrutar umas terras que estão no campo de Trava, da vila de Santarém, que rendiam 40 alqueires de pão, herdadas por morte de Isabel Dornelas. 1504-05-31. El-rei o mandou pelo bispo da Guarda e pelo doutor Gonçalo d'Azevedo. Luís Martins por Francisco Dias a fez.

Portugal, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Manuel I, liv. 34, fl. 15V - À abadessa e donas do mosteiro de Almoster confirmação de todos os privilégios, liberdades, graças e mercês concedidas até ao reinado de D. João II. 1496-05-07.

Portugal, Torre do Tombo, Feitos Findos, Casa da Suplicação, mç. 1, n.º 113 - Aviso remetendo uma petição das abadessa e religosas do Mosteiro de Almoster da Ordem de São Bernardo. 1783-11-17. Contém a petição e a nomeação dos adjuntos para a causas que o mosteiro tem com D. Mariana Vitória Xavier de Miranda Gentil.

Portugal, Torre do Tombo, Casa de Santa Iria, cx. 1, doc. 48 - Requerimento e outros documentos relativos a licença para transitarem religiosos do Mosteiro de Almoster para o convento da Ordem de Cristo de Tomar. 1815.

Portugal, Torre do Tombo, Gavetas, Gav. 1, mç. 2, n.º 13 - Carta de D. Afonso IV, pela qual ele dá sentença a favor de Fernando Pires de Almoster, contra a abadessa do mosteiro de Lorvão, sobre a albergaria de Almoster. 1326-07-05.

Portugal, Torre do Tombo, Feitos Findos, Juízo dos Feitos da Coroa, mç. 42, n.º 12 - Petição da abadessa e religiosas do Mosteiro de Santa Maria de Almoster. 1829. A acção prende-se com um libelo contra o Conde da Lousã.

Portugal, Torre do Tombo, Feitos Findos, Juízo da Chancelaria, Letra A, mç. 25, n.º 30 - Autos de execução de dízima em que é réu o desembargador António Bernardo Xavier Porcile e autoras as religiosas do Mosteiro de Santa Maria de Almoster. 1778.

Portugal, Torre do Tombo, Feitos Findos, Juízo da Chancelaria, Letra A, mç. 29, n.º 49 - Autos de execução de dízima em que é réu António José Gonçalves de Castro e autoras a abadessa e religiosas do Mosteiro de Almoster. 1803.

Portugal, Torre do Tombo, Feitos Findos, Juízo da Chancelaria, Letra L, mç. 203, n.º 33 - Autos de execução de dízima em que é ré D. Leocádia Ludovina da Silva Nunes e autor a D. abadessa do Mosteiro de Almoster. 1827.

Portugal, Torre do Tombo, Leitura Nova, liv. 27, f. 310v. - Carta de confirmação (cópia) da doação das herdades e albergaria de Almoster, pelo Mosteiro de Lorvão, passada por D. Dinis a Clara Gonçalves. 1538.

Portugal, Torre do Tombo, Ordem de São Bento, Mosteiro de São Bento da Avé-Maria do Porto, mç. 1, n.º 29 - Carta de quitação de Rui Pais, procurador do Mosteiro de Almoster passada a favor de Pedro Domingues. 1311-02-01.

Portugal, Torre do Tombo, Marqueses de Olhão, Núcleo Vária, cx. 50, n.º 115 - José da Fonseca da Cunha-Escritura de arrendamento do paúl de Lima, em Almoster, feito pelo mosteiro de Almoster ao dito senhor. 1778-12-12.

Portugal, Torre do Tombo, Ministério do Reino, mç. 648, proc. 8 - Requerimento de moradores do lugar de Almoster, dando conta de irregularidades cometidas no Mosteiro de Almoster. 1777.

Portugal, Torre do Tombo, Ministério do Reino, mç. 854, proc. 27 - Requerimento de Mosteiro de Santa Maria de Almoster, religiosas do, solicitando passagem de breve que permita a D. Doroteia Margarida de Mendonça, continuar por mais três anos no cargo de abadessa do Mosteiro de Santa Maria de Almoster. 1795.

Portugal, Torre do Tombo, Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, liv. 247 - Livro dos bens do Mosteiro de Santa Maria de Almoster.

Portugal, Torre do Tombo, Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Arouca, gav. 5, mç. 8, n.º 32 - Carta de venda feita por Constança Pais, monja do Mosteiro de Almoster em nome da abadessa D. Aldonça Eanes a Martim Vasques, seu sobrinho, de todos os bens que lhe pertenciam situados no julgado de Monte Longo, Celorico de Basto, Aguiar e no termo de Guimarães. 1303-02-16.

Portugal, Torre do Tombo, Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Arouca, gav. 5, mç. 10, n.º 32 - Carta de venda feita por Constança Pais, monja do mosteiro de Almoster em nome da abadessa D. Aldonça Eanes a Martim Vasques, seu sobrinho, de todos os bens que lhe pertenciam situados no julgado de Montelongo, Celorico de Basto, Aguiar e no termo de Guimarães. 1303-02-16.

Portugal, Torre do Tombo, Arquivo do Arquivo, Avisos e Ordens, mç. 29, n.º 108 - "Ofício do Ministério do Reino ao guarda-mor da Torre do Tombo, acompanhando o requerimento, para informe, feito em nome do cónego Joaquim de Oliveira Leitão, como reitor do Seminário de Santarém e administrador do convento de Almoster, sobre a entrega dos cartórios desses dois estabelecimentos". 1862-11-18.

Portugal, Torre do Tombo, Feitos Findos, Juízo Privativo das causas da Misericórdia de Lisboa, mç. 13, n.º 23 - Execução de carta de arrematação em que é autora a Misericórdia de Lisboa e réus A Abadessa e mais religiosas do Convento de Almoster. 1764. A acção prende-se com um passal, para pagamento de uma dívida do mesmo convento.

Portugal, Torre do Tombo, Feitos Findos, Juízo Privativo das causas da Misericórdia de Lisboa, mç. 14, n.º 14 - Execução de sentença em que é autora a Misericórdia de Lisboa e réu A abadessa e mais religiosas do Convento de Almoster. 1766. A acção prende-se com uma penhora de um paul em Almoster.

Portugal, Torre do Tombo, Feitos Findos, Juízo Privativo das causas da Misericórdia de Lisboa, mç. 14, n. 6 - Acção de penhora em que é autora a Misericórdia de Lisboa e réu D Florência Rosa de Jesus, abadessa e mais religiosas do Convento de Almoster. 1766. A acção prende-se com um paul em Almoster.
Publication notes
"Ordens religiosas em Portugal: das origens a Trento: guia histórico". Dir. Bernardo de Vasconcelos e Sousa. Lisboa: Livros Horizonte, 2005. ISBN 972-24-1433-X. p. 124-125.
RÊPAS, Luís Miguel - A Fundação do Mosteiro de Almoster: novos documentos para uma velha questão. [Consult. 2021-08-06]. Acessível na WWW: URL: https://www.academia.edu/5628545/A_Funda%C3%A7%C3%A3o_do_Mosteiro_de_Almoster_novos_documentos_para_uma_velha_quest%C3%A3o?auto=download&email_work_card=download-paper.
RÊPAS, Luís Miguel; BARREIRA, Catarina - Um antifonário do Mosteiro de Santa Maria de Almoster, de 1472. In: Invenire, Revista de Bens Culturais da Igreja. Lisboa: Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja. N.º 14 (jan.-jun. 2017), p. 32-37. ISSN 1647-8487. Disponível na WWW: URL https://www.academia.edu/34902332/R%C3%AApas_Lu%C3%ADs_Miguel_e_Barreira_Catarina_Fernandes_Um_antifon%C3%A1rio_do_Mosteiro_de_Santa_Maria_de_Almoster_de_1472?email_work_card=title
RÊPAS, Luís Miguel - A fundação do Mosteiro de Almoster: revisão de um problema cronológico. In FONSECA, Luís Adão da; AMARAL, Luís Carlos; SANTOS, Maria Fernanda Ferreira, Coord. - Os Reinos Ibéricos na Idade Média, Livro de Homenagem ao Professor Doutor Humberto Carlos Baquero Moreno. Porto: Universidade do Porto/ Livraria Civilização, 2003. Vol. II, p. 795-804. ISBN 972-26-2135-1. Disponível na WWW: URL https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/19527.pdf
VARANDAS, José Manuel Henriques - Monacato feminino e domínio rural: o património do Mosteiro de Santa Maria de Almoster no sécul XIV. Prova de aptidão pedagógica e capacidade científica. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1994. Disponível na WWW: URI http://hdl.handle.net/10451/597
VARANDAS, José - As Abadessas de Santa Maria de Almoster e os conflitos com Santarém e Alenquer durante o século XIV. In: Cistercium: revista monástica. Zamora: Ediciones Monte Casino. ISSN 0210-3990. N.º 217 (1999) p. 1007-1030. Disponível na WWW: URL https://drive.google.com/file/d/1ycIObGpyifzBEqpHAcNzlMirGarC2WAd/view
Creation date
04/04/2011 00:00:00
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30/08/2024 11:56:20