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Arquivo Nacional Torre do Tombo
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MSMTC
Mosteiro de São Martinho de Caramos
1185/1787
L001
Tombo velho
1554/1555
L002
Tombo dos bens e foros emprazados a D. Francisco de Almeida, de Belém
1628/1633
L003
Tombo, tomo 1
1711/1723
L004
Tombo, tomo 2
1711/1725
L005
Tombo, tomo 3
1713/1713
L006
Tombo, tomo 4
1712/1713
L007
Tombo, tomo 5
1724/1726
L008
Tombo, tomo 6
1726/1730
L009
Tombo 1 de Trás-os-Montes
1755/1767
L010
Traslado autêntico do tomo 1 do tombo de 1710
1711/1724
L011
Traslado autêntico do tomo 2 do tombo de 1710
1711/1712
L012
Traslado autêntico do tomo 3 do tombo de 1710
1712/1713
L013
Traslado autêntico do tomo 4 do tombo de 1710
1712/1713
L014
Livro de vedorias e apegações dos prazos 1
1535/1599
L015
Livro de vedorias e apegações dos prazos 2
1515/1598
L016
Livro de vedorias e apegações dos prazos 3
1507/1699
L017
Livro de vedorias e apegações dos prazos 4
1610/1665
L018
Livro de vedorias e apegações dos prazos 5
1538/1672
L019
Livro de vedorias e apegações dos prazos 6
1406/1678
L020
Livro de vedorias e apegações dos prazos 7
1682/1743
L021
Livro de vedorias e apegações dos prazos 8
1676/1762
L022
Livro de vedorias das terras foreiras aos Condes de Alvor
1725/1752
L023
Livro de prazos 1
1540/1578
L024
Livro de prazos 2
1534/1636
L025
Livro de prazos 3
1577/1598
L026
Livro de prazos 4
1548/1612
L027
Livro de prazos 5
1617/1623
L028
Livro de prazos 6
1568/1629
L029
Livro de prazos 7
1556/1664
L030
Livro de prazos 8
1600/1655
L031
Livro de prazos 9
1562/1597
L032
Livro de prazos 10
1507/1666
L033
Livro de prazos 12
1561/1599
L034
Livro de prazos 13, 1ª parte
1596/1670
L035
Livro de prazos 13, 2ª parte
1682/1684
L036
Livro de prazos 15
1648/1680
L037
Livro de prazos 16
1694/1696
L037A
Livro de prazos 17
L038
Livro de prazos 18
1690/1694
L039
Livro de prazos 19
1694/1694
L040
Livro de prazos 20
1696/1697
L041
Livro de prazos 21
1695/1754
L042
Livro de prazos 22
1677/1712
L043
Livro de prazos 23
1710/1722
L044
Livro de prazos 24
1732/1748
L045
Livro de prazos 25
1708/1745
L046
Livro de prazos 26
1745/1761
L047
Livro de prazos 27
1684/1759
L048
Livro de prazos 28
1712/1759
L049
Livro de prazos 29
1712/1762
L050
Livro de prazos 30
1504/1766
L051
Livro de prazos 31
1573/1761
L052
Livro de prazos de Rui de Melo Pereira
1533/1581
L053
Livro de prazos dos Condes de Alvor
1691/1693
L054
Livro de prazos dos Condes de Alvor
1699/1700
L055
Livro de prazos dos Condes de Alvor
1708/1741
L056
Livro de prazos dos Condes de Alvor
1719/1719
L057
Livro de prazos feitos antes e depois da Reformação, 1 grande
1575/1612
L058
Livro de prazos feitos antes e depois da Reformação, 2 grande
1579/1665
L059
Livro de notas de prazos
1699/1719
L060
Livro de notas de prazos
1709/1713
L061
Livro de notas de prazos
1716/1759
L062
Livro de notas de prazos
1753/1769
L063
Livro de sentenças 1
1501/1667
L064
Livro de sentenças 2
1613/1730
L065
Livro de sentenças 3
1685/1787
L066
Livro de índice do cartório
L067
Inventário após sequestro e autos de arrematação dos bens móveis e semoventes do mosteiro de São Martinho de Caramos
1770-09-02/1771-04-19
L068
Traslado autêntico do inventário e sequestro do mosteiro de São Martinho de Caramos
1770-11-23
L069
Livro de sentenças de Vila Real
1715/1796
L070
Livro de vedorias e apegações dos prazos 10
1800/1812
L071
Livro 1.º de prazos do Mosteiro de Caramos unido ao de Refóios de Lima
1800/1811
L072
Livro 2.º de prazos do Mosteiro de Caramos unido ao de Refóios de Lima
1800/1811
L073
Livro 1.º de notas de prazos do tabelião António José da Costa Guimarães
1804/1805
L074
Livro 2.º de notas de prazos do tabelião António José da Costa Guimarães
1805/1812
L075
Livro 3.º de notas de prazos do tabelião António José da Costa Guimarães
1812/1819
L076
Livro 4.º de notas de prazos do tabelião António José da Costa Guimarães
1815/1822
Mosteiro de São Martinho de Caramos
Description level
Fonds
Reference code
PT/TT/MSMTC
Title type
Atribuído
Date range
1185
to
1787
Dimension and support
77 liv.; perg., papel
Biography or history
O Mosteiro de São Martinho de Caramos era masculino, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra.
Em 1090, foi fundado por Gonçalo Mendes, filho do conde Nuno Mendes.
O mosteiro seguiu desde o início a Regra de Santo Agostinho, que lhe foi outorgada pelo bispo D. Pedro de Braga. Estava sujeito à autoridade do Arcebispo de Braga, competindo ao seu vigário geral passar as cartas de vedoria e de novo emprazamento, requeridas pelos priores e pelos comendatários.
Em 1154, D. Afonso Henriques fez-lhe doações significativas.
O couto doado por D. Afonso, Conde de Bolonha, ocupava o território da freguesia de Caramos, estava repartido em divisões assinadas em redor do Mosteiro, sobre o qual exercia direitos.
O padroado foi constituído por doação, anexação ou por renúncia e entrega das chaves das igrejas de São Mamede de Arentim, Santa Eulália de Arnozela, no concelho de Celorico de Basto, São João da Várzea, no concelho de Gestaçô.
No "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321", surge taxado em 500 libras, um valor semelhante ao do Mosteiro do Salvador do Freixo ou ao de São Martinho de Mancelos, de Cónegos Regulares, situados na Terra de Sousa.
Em meados do séc. XV, sendo pequeno o número de cónegos residentes em Caramos, para se realizar a eleição canónica do seu prior, o arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra, pelo seu vigário geral, confirmou no priorado um dos cónegos do Mosteiro. Na segunda metade do séc. XV, quase desprovido de comunidade, foi entregue a comendatários.
O Infante D. Henrique, arcebispo de Braga e comendatário do Mosteiro, mandou passar alvarás de vedoria ao feitor Francisco de Amorim ou a Francisco Babo, cavaleiros de sua Casa, e mandou que fizessem o novo emprazamento na presença do prior e dos cónegos, juntos em cabido; alguns bens do Mosteiro de Caramos foram emprazados a pessoas de sua casa.
Em 1582, os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estêvão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "Contrato dos mosteiros novos", assinado entre o rei e o prior geral da Congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os largava à Congregação recebendo, em contrapartida, uma pensão régia, paga a partir das rendas das respectivas mesas priorais.
Em 1594, pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, de 19 de Maio, no 3.º ano do seu pontificado, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica.
Em 1595, a 12 de Fevereiro, o Prior Geral D. Cristóvão de Cristo, tomou posse do Mosteiro, das rendas, direitos, igrejas e anexas, padroados e apresentações, cartório e mais bens.
Ao ser reformado para a Congregação de Santa Cruz de Coimbra, os três religiosos residentes não aceitaram a reformação. Entre eles figurava D. João de Coimbra, prior castreiro, que fôra feitor e procurador no tempo do prior D. João Pinto. A Congregação enviou novos religiosos para residirem no Mosteiro. D. João das Neves foi o primeiro prior eleito, vindo do Mosteiro de São Simão da Junqueira de que fôra comendatário.
Como obrigações para com a Congregação, o Mosteiro contribuía com dinheiro para o Colégio da Sapiência de Santo Agostinho, para a Capela Real, para os padres Jerónimos, para o Seminário de Braga e para a Patriarcal.
Extinto em 1770, para ser incorporado e unido ao Mosteiro de Mafra da Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, em execução do Breve Apostólico de Clemente XIV, de 4 de Julho do mesmo ano, foi decretado o sequestro geral aos seus bens e feito o inventário pelo corregedor da comarca de Guimarães, nomeado pelo cardeal da Cunha em 15 de Setembro do mesmo ano. Os bens foram postos sob custódia e entregues a depositários, permanecendo sujeitos à administração do corregedor. Em 20 de Outubro do mesmo ano, foi ordenado que seguisse para a residência do cardeal da Cunha, na Junqueira, o ouro, a prata e ornamentos, todos os papéis e livros do cartório e o catálogo da livraria, destinados ao Mosteiro de Mafra, o inventário dos papéis e dinheiro da capela do Senhor da Prisão, os processos de autos de arrematação dos bens móveis e semoventes e dos móveis que estavam por vender.
Todos os assuntos relacionados com a administração e conservação do edifício, bens imóveis e respectivos rendimentos, foram entregues a um administrador, sediado na casa do recibo do extinto mosteiro. A igreja e a sacristia, a administração da capela contígua ao mosteiro, o recebimento das esmolas e arrecadação dos juros, foram confiados ao cura da freguesia de Caramos. Em 1772, a 6 de Novembro, foi vendido pelo cardeal da Cunha, a José Pinto Coelho Cardoso de Macedo e a sua mulher, D. Mariana de Noronha.
Por volta de 1792, após a extinção do Mosteiro e Colégio de Mafra, como residência de Cónegos Regulares de Santo Agostinho, estando decidida a restituição "in integrum" do Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima, os bens do extinto Mosteiro de Caramos foram-lhe anexados, para sua sustentação, e por ele administrados e custodiados até 1834, mantendo activas a Casa do Recibo e uma Nota Privativa.
Localização / Freguesia: Caramos (Felgueiras, Porto)
Custodial history
Em 1770, o cartório do extinto Mosteiro de Caramos foi enviado para o Mosteiro de Mafra, aí permanecendo até à sua extinção, enquanto residência de Cónegos Regulares da Congregação de Santo Agostinho.
Mais tarde seguiu para o edifício do Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima, em virtude da anexação dos bens do extinto Mosteiro aí permanecendo até 1834.
A toda a documentação dos cartórios de mosteiros ou conventos custodiados pela Repartição da Fazenda de Viana do Castelo foi atribuída uma numeração sequencial. Desta fase de custódia resultou a designação genérica de "Conventos de Viana" por que passaram a ser conhecidos.
Mais tarde, foram transferidos para a Inspecção Geral das Bibliotecas e Arquivos Públicos, em virtude do Art.º 6.º do Decreto de 29 de Dezembro de 1887 e do Ofício da Direcção Geral dos Próprios Nacionais, de 31 de Outubro de 1889, sendo incorporados no Arquivo da Torre do Tombo, em 5 de Maio de 1890.
Em 1990, sob orientação da Dr.ª Maria José Mexia Bigote Chorão, alguns documentos deste fundo foram nele integrados, depois de ter sido identificada a sua proveniência, e retirados da colecção Documentação de conventos por identificar, cx. 11, conforme apontamento existente na caixa.
Em Outubro de 1998, foi decidido abandonar a arrumação geográfica por nome das localidades onde se situavam os conventos ou mosteiros, para adoptar a agregação dos fundos por ordens religiosas.
Scope and content
Contém o índice dos livros e dos maços de documentos do cartório, o inventário de sequestro e autos de arrematação dos bens móveis e semoventes do Mosteiro de São Martinho de Caramos, tombos, traslados autênticos dos tombos, vedorias e apegações, prazos, sentenças, produzidos no âmbito da administração do património situado, predominantemente, no concelho de Felgueiras e Amarante nos concelhos de Vila Real e de Vila Pouca de Aguiar.
Contém também documentos relativos aos privilégios dos mosteiros da Congregação de Santa Cruz de Coimbra, a confrarias sediadas na igreja do Mosteiro e na Capela do Senhor da Prisão.
A documentação permite reconstituir os edifícios da igreja e sacristia, do convento e seu recheio, o cartório, a livraria e livros de coro e restantes bens de Caramos, e refere os ofícios e origem dos avaliadores requisitados para o inventário de sequestro.
Fundos Eclesiásticos; Cónegos Regulares de Santo Agostinho; Masculino
Arrangement
Ordenação cronológica das séries.
Language of the material
Latim e português.
Other finding aid
ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO - [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. Lisboa: ANTT, 2000- . Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência da Torre do Tombo. Em actualização permanente.
Inventários do cartório (1770): Portugal, Torre do Tombo, Mosteiro de São Martinho de Caramos, liv. 66, 67 (L 604).
Relação dos livros e documentos vindos da Repartição de Fazenda de Viana do Castelo, de 20 de Dezembro de 1889, recebidos na Torre do Tombo, em 5 de Maio de 1890 (L 282) f. 8-16v, 33v.
"Tabelas de correspondência entre os números de ordem antigos referentes ao índice L 282 - "Conventos de Viana" e a nova ordem atribuída", Outubro 1990 (L 552).
Related material
Portugal, Arquivo Distrital do Porto, Convento de São Martinho de Caramos - Felgueiras.
Portugal, Arquivo Distrital de Braga.
Portugal, Torre do Tombo, Conselho Geral do Santo Ofício (F), Papéis avulsos, mç. 2, n.º 307-309 (cota antiga: NA 49).
Publication notes
"Ordens religiosas em Portugal: das origens a Trento: guia histórico". Dir. Bernardo de Vasconcelos e Sousa. Lisboa: Livros Horizonte, 2005. ISBN 972-24-1433-X. p. 187.
Notes
Nota ao elemento de informação "Âmbito e conteúdo":
A documentação contida nos maços dos Conventos de Viana não está ainda descrita (mç. 450, 451, 459 e 461.
Creation date
22/02/2011 00:00:00
Last modification
05/09/2024 10:55:26
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