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Carta do Intendente Diogo Inácio [de Pina Manique] a José de Seabra [da Silva], cópia

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/MSLIV/1696/00002
Title type
Atribuído
Descriptive dates
[17--]-[18--]
Dimension and support
1 doc.; papel
Scope and content
Carta, datada de 14 de Fevereiro de 1798, em que Pina Manique dá conta a José Seabra da Silva de vários assuntos, nomeadamente os relacionados com as suas atribuições e com questões de saúde pública. Inclui temas da área das ciências, mais concretamente da medicina.

Diogo Inácio de Pina Manique (1733 — 1805) foi um magistrado português. Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, ocupou diversos cargos, antes de ser designado Intendente-Geral da Polícia. Foi juiz do crime em diversos bairros de Lisboa, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos, desembargador da Relação do Porto, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação. Homem da confiança de Sebastião José de Carvalho e Melo, só foi, no entanto, nomeado Intendente-Geral da Polícia depois da queda do marquês de Pombal. Acumulou esse cargo com os de desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, contador da Fazenda, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos e fiscal da Junta de Administração da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba.

Em 1781, começou a funcionar no Castelo de São Jorge, em Lisboa, a Casa Pia, fundada por Pina Manique e destinada inicialmente a recolher mendigos e órfãos.

Durante o reinado de D. Maria I, a sua acção como Intendente-Geral da Polícia orientou-se para a repressão das ideias oriundas da Revolução Francesa, designadamente através da proibição de circulação de livros e publicações, e da perseguição a diversos intelectuais.

José de Seabra da Silva (N. em Vilela a 31 de Outubro de 1732, fal. a 13 de Março de 1813). - Estadista. Secretário de Estado Adjunto do Marquês de Pombal no reinado de D. José I (6.6.1771 - 6.5.1774) José de Seabra e Silva foi demitido, expulso da corte e degradado por ordem do rei D. José I. D. Maria I, quando subiu ao trono, deu perdão a José de Seabra que voltou a Lisboa e chegou a ser Ministro de Estado dos Negócios do Reino (1788)

Em 1799 foi demitido pelo príncipe regente D. João em virtude de ter opinado no sentido de serem ouvidas as cortes; afastado da capital, só volvidos 5 anos o, já rei D. João VI, permitiu a sua ida para Lisboa.

Em 1807 foi convidado por Junot para ministro mas recusou e foi um dos organizadores da Sociedade Restauradora que se opunha ao domínio francês. Morreu em 1813.

Physical location
Manuscritos da Livraria, n.º 1696 (2)
Language of the material
Português
Creation date
27/07/2009 00:00:00
Last modification
07/10/2022 11:37:35