Documentos relativos a herança de bens do Visconde do Marco

Description level

Instalation unit

Reference code

PT/TT/HB/C-1/9/3

Title type

Atribuído

Date range

1869

to 1937

Dimension and support

245 doc. (767 f.); papel

Scope and content

Carta de sentença de partilhas, passada a favor de Ventura Luís de Macedo, pelo falecimento de seu pai, Ventura Luís de Macedo em 20/4/1877 e pelo falecimento de sua mãe, Ana Rita Pereira de Macedo em 23/05/1889.

Os habilitados herdeiros ou seja, filhos e genro de Ventura Luís de Macedo, Maria Gertrudes da Conceição Macedo e marido, João Martins de Barros, para suceder em todos os bens da herança, nos termos da partilha amigável, que consta da escritura de 20/01/1890, celebrada no cartório do tabelião Barradas.

Viscondessa do Marco:

Escritura antinupcial celebrada entre Carolina Burnay e Ventura Luís de Macedo 25/11/1890.

Carta de sentença formal de partilhas (autos de inventário) para título e posse, passada a favor da inventariante e cabeça de casal, Carolina Burnay de Macedo, por falecimento de seu marido e autor da herança, Ventura Luís de Macedo em 17/07/1893. Em 16 de maio de 1896, foi registada a favor da menor Maria Amélia, de quem é administradora sua mãe, Carolina de Burnay de Macedo, a transmissão de duas sextas partes de cada um dos prédios n.º 7509 a 7522.

Consta também a denominada propriedade em Montemor-o-Novo, pertencente a Carolina Burnay de Macedo e vendida a Francisco Aleixo Pais, por escritura lavrada, nas notas do tabelião Tavares de Carvalho.

Contém cartas de Francisco Aleixo Pais, José Ficalho, entre outros.

Contém escrituras de arrendamentos das herdades de Lobeira e Vale de Corvo, situadas no concelho de Montemor-o-Novo, que terminam o arrendamento e a prorrogação das mesmas.

Carolina Burnay de Macedo, viúva, constitui como seu procurador, João Martins de Barros a quem dá plenos poderes, para em seu nome, arrendar a João Luís, residente em Mora, as herdades denominadas, Lobeira e Vale de Corvo, pela renda anual de quinhentos mil réis, pelo prazo e com as cláusulas, condições e obrigações, que o procurador entender.

Consta também uma certidão de Manuel Salvador da Costa, escrivão da comarca de Montemor-o-Novo, em que existem no cartório, uns autos de inventário orfanológico, em que foi inventariado o conde de Santo André, falecido nesta vila em 26/02/1892 e inventariante Elisa Maria [sic] Matta da Costa.

Encontra-se também um projecto de um bebedouro para gado "vaccum" e outro, na herdade Lobeira.

Consta uma nota de bens, que ficaram para Carolina, por herança do seu primeiro marido, Ventura Luís de Macedo, o conde de Burnay, sogro e testamenteiro de Ventura Luís de Macedo, falecido em Lisboa, ao qual, o teor do testamento, que fora depositado no Consulado de Portugal em Paris, depois de aberto com as devidas formalidades, foi remetido para a secretaria do Ministério dos Negócios Estrangeiros em 19/06/1893, contém um selo de lacre, com a designação de Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Referência a curadores nomeados no inventário orfanológico, pelo óbito de Ventura Luís de Macedo, para se proceder a avaliação de bens mobiliários, apresentados no prédio n.º 6 da rua D. Pedro V., 07/09/1893.

Carolina Soares Cardoso, viscondessa do Marco, constitui como seu procurador o marido, Carlos Alberto Soares Cardoso, visconde do Marco, dando plenos poderes, para em seu nome, outorgar a escritura de venda do domínio directo, do foro anual de duzentos e cinquenta mil réis e prédio do campo das cebolas, que ficou da meação na partilha, feita no inventário, por óbito do primeiro marido de Ventura Luís de Macedo.

A viscondessa do Marco, foi autorizada pelo marido, a apresentar uma carta de sentença formal de partilha, passada a seu favor a 16 de Dezembro de 1895, extraída dos autos de inventário a que se procedeu por falecimento do seu 1.º marido, Ventura Luís de Macedo. Em virtude do mesmo título requerer que seja averbada em seu nome a transmissão do domínio directo do foro anual de 250.000 réis e imposto em prédio do Campo das Cebolas.

Mina do Lousal, 1924:

Encontra-se dois inventários de Junho de 1924, um do primeiro estabelecimento e um inventário técnico.

Correspondência sobre material e máquinas que constam do inventário utilizado, e que saiu da mina, com autorização, e material que saiu sem ordem, transferências de material, que não faz parte da mina.

Correspondência entre o director e Henry Burnay & C., em que os assuntos se relacionam com material da mina, correspondência com José Carlos Saraiva Belling, cartas das minas de ferro do Alvito, consta uma nota do mobiliário vindo da mina do Lousal.

Consta também facturas de pesquisas mineiras por crédito na conta “Mina do Lousal-liquidação” (máquinas).

Cálculo de pensões a conceder aos filhos menores e viúvas e pensão a atribuir aos trabalhadores em caso de acidente.

Companhias Diversas, 1925-1940:

Companhias Diversas, 1925-1928:

Contém uns estudos financeiros e outros documentos, relacionados com Sociedade Lusitana de Electricidade A.E.G., Companhia de Pesquisas Mineiras de Angola, Companhia do Petróleo de Angola (Angoil), Fomento Geral de Angola (Fogerang) e Companhias Filiais, Companhia de Pesca da Baleia (Pescaleia), As Quedas do Douro, representação feita ao governo português, pela sociedade de Electrificacíon Industrial, e aumento do capital do Banco Burnay.

Companhia dos Diamantes de Angola, 1925-1937:

Projecto de bases (e respectivo decreto-lei), para um novo contrato com o Estado, relatório do conselho de administração e parecer do conselho fiscal, relativo ao ano de 1926, notas sobre a situação financeira de Diamang, parecer do conselho fiscal.

Correspondência do gabinete do Ministro das Colónias para o administrador delegado da Companhia dos Diamantes de Angola, alterações nos contractos em vigor entre a Colónia de Angola e a Companhia, motivadas por alterações de ordem financeira e económica, notas sobre a situação financeira da Diamang.

Empresa Pesquisadora de Minas, 1926-1934:

Balanços relativos a vários anos, cartas para Pedro Henrique Burnay, Paulo Burnay, Carolina Burnay Soares Cardoso, em que o assunto versa sobre a convocação de sócios para Assembleia Geral da Empresa.

Companhia Carris de Ferro de Lisboa, 1927-1937:

Carlos Alberto Soares Cardoso, visconde do Marco, foi eleito, para membro do conselho fiscal e vice-presidente da Assembleia Geral da Companhia Carris.

Empresa Cerâmica de Lisboa, 1937:

correspondência entre o Visconde de Marco e a direcção da Empresa de Cerâmica de Lisboa.

Roça "Porto Alegre", S. Tomé, 1937:

Eleição de Duarte Nogueira Soares Cardoso, visconde do Marco, para o cargo de vice-presidente da Assembleia Geral da Sociedade, para preenchimento da vaga deixada pelo falecimento de seu pai, Carlos Alberto Soares Cardoso, visconde do Marco.

Companhia a Eléctrica Visiense (em liquidação), 1939-1940:

Contas dos liquidatários, por despesas posteriores à liquidação, notas sobre saldos, depósitos, nota de caixa.

Physical location

Arquivo Burnay, Administração patrimonial, Herança do Visconde do Marco, cx. 82-A

Language of the material

Português, francês e inglês.

Related material

Portugal, Torre do Tombo, Arquivo Burnay, Administração Patrimonial, Companhia dos Diamantes de Angola - Diamang, (código de referência: PT/TT/HB/C-2/5).

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Portugal, Torre do Tombo, Arquivo Burnay, Correspondência, Companhia Carris de Ferro de Lisboa, (código de referência: PT/TT/HB/1-20/49).

Portugal, Torre do Tombo, Arquivo Burnay, Correspondência, Companhia Cerâmica de Lisboa, (código de referência: PT/TT/HB/1-9/43).

Creation date

29/06/2012 15:41:33

Last modification

23/04/2019 09:54:04

Arquivo Nacional Torre do Tombo