Exposição de D. Luís da Silveira, senhor da Casa e Condado de Sortelha, no reino de Portugal, neto de D. Diogo da Silveira, digida ao papa [?], considerando os grandes gastos que tinham sido feitos no hospital do Espírito Santo, na vila de Góis, desde a sua erecção até ao presente, e as contínuas pestes que tinha havido no Reino, assim como os salários do médico e enfermeiros residentes, a missa quotidiana nele celebrada, e os demais ministros que nele serviam, pedindo a desmembração, anexação e aplicação de duas igrejas, quando vagassem, ao Hospital, para o que apresenta um instrumento autêntico das obras de caridade nele desenvolvidas e os gastos decorrentes, assim como duas certidões das visitas anuais por visitadores do bispo de Coimbra e por provedores seculares do Rei