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Mercê, por "se assim é", a Nuno Alvares, escudeiro do marquês, morador em Ponte de Lima, do ofício de escrivão do almoxarifado dessa vila, assim como o fora João Lopes, que o tinha.

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/1/18-104
Title type
Formal
Date range
1501-03-29 Date is certain to 1501-03-29 Date is certain
Dimension and support
24 linhas.
Extents
24 Livros
Scope and content
O ofício era-lhe tirado por ser mercador e comprar e vender mercadorias e também por servir o dito ofício sem ser casado nem ter licença del-rei; além disso, era morador em Braga, que ficava a 5 léguas de Ponte de Lima. Não podia, assim, servir como cumpria ao serviço real. Também levava muitas vezes mais do que lhe pertencia levar por seu Regimento, pelo que perdia para el-rei o ofício e este o podia dar a quem quisesse. Mandava ao contador ou corregedor da comarca e a quaisquer outros oficiais e pessoas a quem pertencesse que, citassem e ouvissem João Lopes, e soubessem dele o certo e achando que assim era e ele perdia o ofício, o julgassem por sua sentença definitiva, dando apelação e agravo às partes. E querendo o sobredito esta sentença, dessem logo o ofício a Nuno Alvares, o qual não faria avença com as partes sem licença e, se o fizesse, perderia tudo para o rei e mais o preço que recebesse. Receberia, em cada ano, de seu mantimento ordenado, 699 reais e os próis e percalços e interesses. O qual Nuno Alvares jurou na Chancelaria aos Santos Evangelhos. El-rei o mandou por Dom Martinho de Castelo Branco, Senhor de Vila Nova de Portimão, do seu Conselho e vedor de sua Fazenda. André Dias a fez,.
Physical location
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 1, f. 18
Creation date
29/04/2011 00:00:00
Last modification
29/12/2021 09:04:18
Record not reviewed.