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Confirmação a João Roiz de Vasconcelos, como filho legítimo e mais velho de Rui Mendes, de uma carta de D. Manuel, dada em Palmela, a 27 de Junho de 1496, escrita por André Fernandes, e apresentada por Rui Mendes de Vasconcelos, fidalgo da casa del-rei, na qual confirmava uma carta de D. João II, datada de Beja, 19 de Março de 1489, escrita por António Carneiro, na qual confirmava a Rui Mendes de Vasconcelos, fidalgo da sua casa e alcaide-mor de Penamacor, outra do mesmo rei, datada de Évora, 3 de Janeiro de 1482 e escrita por Fernão de Espanha.

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/13/4-9
Title type
Formal
Date range
1500-01-15 Date is certain to 1500-01-15 Date is certain
Scope and content
Nesta, João Roiz de Vasconcelos, do Conselho del-rei, apresentara uma carta de padrão de 9.000 rs. de D. Afonso V, escrita em Lisboa, a 16 de Abril de 1460, por João Gonçalves, que inseria outra dada em Lisboa, 18 de Outubro de 1456 e escrita por João Correia, na qual recontava que, tendo requerido a João Roiz Ribeiro, fidalgo de sua casa e alcaide-mor de Penamacor, que livremente renunciasse em suas mãos a terra da Nóbrega, a este aprouve de a renunciar contanto que el-rei a desempenhasse e mandasse pagar 110.000 rs. brancos. E que, a partir do dia, que João Roiz Ribeiro, pagasse a el-rei os 110.000 rs., e este lhe daria em cada ano, para ele e seus herdeiros, 10.000 rs. de tença, assentada na sisa de Pedrógão Grande, tirando em cada um ano carta na Fazenda. E, de juro e herdade, em refeiçam da jurisdição e senhorio da terra da Nóbrega, lhe daria todas as jugadas, direitos e rendas, foros e tributos e rações de todos os casais e herdades da terra de õlvares, assim como as havia o prior de Folques, reservando as dízimas, primícias e alcaidaria. E mais lhe daria o reguengo da Murta e o Casal do Carregal, com outras herdades e bens que o mosteiro de Folques tinha em Pedrógão Grande e seu termo, e todos os bens que tinha em Almalaguez. Os quais bens el-rei houvera por escambo com o prior e monges, ficando todavia na expectativa da confirmação pelo santo Padre. E, não lhe dando as ditas jugadas, casais, quintãs e tributos em Janeiro de 1457, lhe daria em cada ano 9.000 rs. de tença, que era o que, por comunal estimação, poderiam render esses bens. E lhe seriam pagos pelas sisa de ambos os Pedrógãos e de Alvares, a ele e a seus sucessores. Requereu então João Roiz e aprouve a el-rei de lhe outorgar, de Janeiro de 1456 em diante, a tença de 9.000 rs., pagos pelas ditas sisas, enquanto se não cumprissem as condições contidas na carta de 1456, nesta tresladada. E porquanto por esta carta se não podia saber se João Roiz tinha pago os 110.000 rs. por que tinha empenhada a dita terra, e ser posta em dúvida a tença, mostrou Rui Mendes uma carta na qual el-rei os mandava dar a dom Garcia de Castro, à custa de João Roiz, com mais 10.000 rs., em parte do pago de 1.000 coroas, que dom Garcia devia haver das 1.500 coroas que tinham sido dadas por Leonel de Lima, seu sogro, que as houvera da tença de dona Catarina de Castro, condessa de Atouguia. E portanto, não houvesse pejo de receber a dita tença, porque estava o empréstimo satisfeito e pago. Vicente Pires a fez.
Physical location
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 13, f. 4
Creation date
08/02/2008 00:00:00
Last modification
07/02/2024 14:42:03
Record not reviewed.