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A Gonçalo Eanes, mercador, morador na cidade do Porto, confirmação do aforamento enfiteuse de uma casas, na rua das Congostas, que trazia aforadas em pessoas, feita aos 12 de Dezembro de 151[2] perante Diogo Brandão, contador na cidade do Porto, ao qual apresentou um alvará, passado em Sintra, aos 5 de Agosto de 1512, no qual aprazia a el-rei que lhe fosse dada carta de aforamento, visto dizer que as casas estavam muito danificadas, continuando a pagar o foro anual de 300 rs.

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/15/112-348V
Title type
Atribuído
Date range
1514-08-01 Date is certain to 1514-08-01 Date is certain
Scope and content
E com o alvará, apresentou a carta de trespassação e venda, datada do Porto, 1503, Janeiro, 23, e feita perante Diogo Brandão, o qual fazia saber que Gonçalo Anes Baldaia, houvera umas casas na rua das Congostas em duas vidas, as quais lhe era necessário vender para seu suportamento, e que Gonçalo Eanes, mercador lhe dava por elas 13.000 rs. E não as querendo o Contador para el-rei lhe deu licença para as vender. E Gonçalo Anes Baldaia apresentou uma carta em pergaminho, datada de Lisboa, 1502, Maio, 10, na qual se recontava que Fernão Álvares Baldaia e seu pai e herdeiros traziam as ditas casas sonegadas, não pagando delas foro algum. E porquanto Gonçalo Anes Baldaia era solicitador, el-rei lhe passara um alvará de promessa, datado de Lisboa, 1500, Janeiro, 20, em que lhe aprazia fazer delas foro a Gonçalo Anes Baldaia, vencendo ele a demanda que sobre as casas corria. E tendo as casas ficado livres para el-rei, este lhas mandou aforar por 15 rs. de prata da moeda corrente da Lei de 11 dinheiros e de 117 por marco, com as costumadas condiçöes. E mais lhe passou el-rei outro alvará, estando em Guimarães, aos 29 de Novembro de 1502, para lhe ser dada posse das mesmas, não obstante um Luis Pires as demandar. E logo Gonçalo Anes de Baldaia as vendeu a Gonçalo Eanes, mercador, por preço de 13.000 rs. em moeda corrente de 6 ceitis o real, pagando o comprador o foro de 15 rs. de prata. E esta carta de venda foi outorgada por Isabel Martins, mulher de Gonçalo Anes Baldaia, em sua casa, aos 4 de Março de 1513. E, aos 23 de Março de 1513, cumpriu Gonçalo Eanes, mercador, o ritual da posse das mesmas casas. E requereu ao contador lhas aforasse o qual logo lhas aforou para sempre, para ele e sua mulher, Maria Fernandes, e todos seus herdeiros e sucessores. El-rei a mandou por dom Pedro de Castro, etc. Jordão do Souto a fez.
Physical location
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 15, f. 112v
Creation date
29/04/2011 00:00:00
Last modification
07/02/2024 14:42:42
Record not reviewed.
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