A Diogo Machado, fidalgo da Casa d'el-Rei, que foi almoxarife do armazém e tercenas da cidade de Lisboa, ofício que nele trespassou seu sogro, Diogo Delgado , e que agora deixa, tença anual de 40.

Description level

Item

Reference code

PT/TT/CHR/K/19/29-120

Title type

Formal

Date range

1504-01-22 Date is certain

to 1504-01-22 Date is certain

Dimension and support

70 linhas.

Extents

70 Livros

Scope and content

000 reais brancos, assentados nessa Casa, e pagos a partir de Janeiro de 1504, em satisfação do referido ofício: 412 reais de uma tenda que traz Inês Fernandes, à porta da alfândega, 410, por outra tenda de Isabel Pires, mulher de João Luís, 1.000 reais pelas casas que traz Jorge Timbao, filho de Jorge Martins, 770 reais por duas tendas que traz Isabel Fernandes, que foi mulher de Pero Dias, 330 reais por outra tenda que traz Inês Fernandes, mulher que foi de Álvaro Dias, ataqueiro, 350 reais por uns balcões que traz Catarina Álvares, mulher que foi de Álvaro Esteves, 410 reais por outra tenda que traz Pero Fernandes, marinheiro, 300 reais por outra tenda que traz a mulher de João de Ponte, 325 por um portal de tenda que traz Margarida Carvalha, 700 reais por umas casas que traz Fernão Feijó, boticário, 686 reais por outras casas que traz Maria Farinha, 1.300 por outras casas que traz Margarida Anes, que foi mulher de Vasco Anes, 150 reais por uma torre que traz o bacharel Rui Gomes, 3.550 reais por umas casas que traz Bernaldo Anrulho, 400 reais por um sobrado que traz Diogo Pires, recebedor da sisa das herdades, 400 reais por umas casas que traz Duarte Afonso, 300 reais por um portal e arco da porta que foi judiaria, que traz Beatriz Mendes, 226 reais por uma loja de Josepe, tintureiro, na Rua do Chancudo, 700 reais por umas casas que traz Gabriel Lobato, 900 reais por umas casas que traz mestre Fernando, 900 por outras casas de Tomás Fernandes, cristão-novo, 3.100 reais de outras casas de André Fernandes, cirieiro, 550 e meio das casas de Catarina Fernandes, 667 das casas de Afonso Lopes que foram de Gonçalo Rodrigues Galo, 767 de outras casas de Pero Afonso, barbeiro, 1.000 reais por umas casas que trazia Isabel Fernandes, filha de João Gonçalves, 66 reais e um capão das casas que traz João Afonso, 1.319 reais da casa de Pero Lopes e Costança Domingues, sua mulher, 125, por outra casa de Lopo Rodrigues, oleiro, 96 reais pelas casas e quintal de Afonso Rodrigues, oleiro, 334 pelas casas de Gonçalo Eanes, 800 pelas casas a mulher que foi de Lopo Dias Avangelho, 850 das casas de Beatriz Vaz do Campo, 162 e 108 das casas da mulher e filhos de Rui Gomes da Betesga, 628 pretos da horta que traz Pero Lourenço, 1.050 e dois capões de outra horta que traz Diogo Lourenço, 300, de um cerrado de olival que traz Isabel Eanes, que foi mulher de Vasco Cinza, 3 cântaros de azeite de uns olivais que traz Pero Anes, homiziado, 250 reais de umas courelas de vinha e olival em Alvade, o pequeno que traz o filho de João Dias, 312 das casas de João Gonçalves, boticário, 1.500 das casas de Vicente Anes, em Cata-que-farás, 278 de um chão de Henrique de Figueiredo, na Ribeira, 300 de um chão de Martim de Ourém Cordeiro, 225 das casas de Catarina Pires, à porta de Alfama, 950 de uma loja de Afonso Anriques, em que se arracadavam os dinheiros dos mouros, 300 das casas de Antão Trigo, 1.250 da quinta que traz Rui Gomes, 750 de um olival de Diogo Lourenço, hortelão, 110 do lanço do muro que traz Pero Machado, prior de Santa Cruz, 1.310 por duas tendas que traz João Afonso, o velho, 200 da loja que traz João Afonso, vinhateiro, na Rua das Mudas, 900 das casas de mestre Pero, boticário, 1.800 das casas de Dinis Eanes, clérigo, 1.560 do chão que traz João Lourenço, 120 de duas tendas de Garcia Lopes, oleiro, 108 das casas de Fernão Colaço, 396 de um talho de vinha e olival de Álvaro Anes, tabelião, ao chafariz de Arroios, 107 de duas moradas de casa de Lopo Gonçalves, 102 das casas de Martim Vaz, curador, 140 das casas de Diogo Gomes, criado do arcebispo e 320 de um chão de Rodrigo Afonso, oleiro na Mouraria. De todos estes foros que montam em 39.253 reais e um ceitil e pelos 3 cântaros de azeite, três capões e duas galinhas é que será pago Diogo Machado, anualmente. Francisco de Matos a fez.

Physical location

Chancelaria de D. Manuel I, liv. 19, f. 29

Creation date

29/04/2011 00:00:00

Last modification

07/02/2024 14:47:06

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Arquivo Nacional Torre do Tombo

A Diogo Machado, fidalgo da Casa d'el-Rei, que foi almoxarife do armazém e tercenas da cidade de Lisboa, ofício que nele trespassou seu sogro, Diogo Delgado , e que agora deixa, tença anual de 40.