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A Rui Pires, recebedor da Armaria d'el-Rei, confirmação dum aforamento dum chão sito à porta da Cruz, em Lisboa.

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/42/101-432
Title type
Formal
Date range
1512-10-08 Date is certain to 1512-10-08 Date is certain
Dimension and support
107 linhas.
Extents
107 Livros
Scope and content
Inserido o instrumento de aforamento e repartição, feito em Lisboa, nas Tercenas e Armazém do Reino, a 31 de Julho de 1512, estando presentes Estevão Pais, cavaleiro da Casa do rei e recebedor das ditas tercenas e armazém, o escrivão, e as seguintes as testemunhas: Rui Pires, recebedor da Casa da Armaria e Luís Álvares, mestre da fundição da artilharia. Foi também apresentado um alvará feito em Lisboa, a 26 de Julho de 1512, autorizando Luís Alvares, mestre da fundição, a dividir um chão sito à porta da cruz que pertence ao armazém e que traz emprazado em três pessoas por 120 reais. Neste alvará manda-se dar a Rui Pires e a Luís Alvares cartas de aforamento de metade do chão e do foro para cada um. Luís Alvares apresentou ao recebedor uma carta de aforamento em que se referia ter sido o chão emprazado a Lopo Anes, morador na Porta da Cruz, por três vidas com foro de 120 reais anuais. Este contrato de emprazamento tinha sido confirmado pela Fazenda a 3 de Julho de 1503. Apresentou também um instrumento de licença de venda do dito chão datado de 8 de Junho de 1508 e assinado pelo almoxarife Gonçalo de Oliveira. Luís Alvares comprou o chão a Lopo Anes por 20 cruzados, tendo pago meio cruzado de quarentena, que foi carregado em receita. Estevão Pais, recebedor, e o escrivão foram repartir o chão com Luís Alvares e Rui Pires, junto à Porta da Cruz, de fronte de Nossa Senhora do Paraíso. Quem o mediu foi Manuel Esteves, carpinteiro. Entre este chão e o de Gaspar Fernandes, bombardeiro, está um marco. O chão tem ao longo do caminho 25 palmos para ficarem de serventia e dali até ao marco tem 32 varas e meia e de largo, através, 19 varas de medir pano. O chão foi dividido ao meio, pagando cada um de foro anual 60 reais. As testemunhas deste contrato de aforamento e divisão de chão foram: Garcia, homem escudeiro do rei e guarda da Fazenda, Jorge Garcia, homem da Casa do Armazém e Diogo Lopes, escrivão do Armazém e Tercenas que escreveu o instrumento. El rei o mandou por D. Pedro de Castro, do Conselho do Rei e vedor da Fazenda. António de Neiva a fez.
Physical location
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 42, f. 101
Creation date
29/04/2011 00:00:00
Last modification
08/02/2024 09:14:22
Record not reviewed.