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Aos pescadores de Cata-que-farás e de Alfama da cidade de Lisboa privilégio para que possam pagar a sisa do pescado em pescado e não em dinheiro, com a excepção da dízima.

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/42/111-471
Title type
Formal
Date range
1513-10-03 Date is certain to 1513-10-03 Date is certain
Dimension and support
128 linhas.
Extents
128 Livros
Scope and content
Apresenta o traslado do contrato celebrado a 20 de Setembro de 1513 na cidade de Lisboa, nas pousadas do licenciado Afonso Anes, do Desembargo d'el-Rei e procurador dos seus Feitos. Por parte do rei estava o dito licenciado e por parte dos pescadores de Cata-que-farás e de Alfama Diogo Fernandes, mareante, morador na cidade, escrivão da confraria dos pescadores do alto da cidade de Lisboa e procurador dos ditos pescadores. Apresenta incluso o instrumento de procuração feito e assinado por Fernão Vaz, tabelião da cidade, referindo que no Sábado, 30 de Julho de 1513, se reuniram no adro de S. Miguel os pescadores de Alfama e Cata-que-farás que nomearam Diogo Fernandes como seu procurador, perante o rei ou seus vedores, juizes ou desembargadores. Compareceram João Afonso, mordomo, Pêro Gomes Feio, Lopo Fernandes e André Gonçalves, juízes, Diogo Fernandes, escrivão, todos oficiais da confraria dos pescadores de Alfama. E também João Fernandes, mordomo de Catequefarás, Bartolomeu Esteves, juiz de Catequefarás, André Afonso, Lourenço Pires, Afonso Lourenço do postigo do Raivoso, Álvaro Eanes, Afonso Martins, Gabriel Martins, Diogo Martins, Antão Martins, Gomes Martins Fadigas, Estevão Eanes Carregueiro, Diogo Afonso Redovalho, João Vaz, Gomes Lourenço, Rodrigo Eanes de Palmela, André Martins, Afonso Pires, Marcos Vaz, João Gonçalves da Lapa, Tomé Dias, Afonso Martins Fadigas, Estevão Delgado, Luís Gonçalves, João Martins, Bartolomeu Lourenço, Estevão Pires, Estevão Pires o Velho, Afonso Anes de Alverca, Lourenço Martins da Diça, Tomé Fernandes, Afonso Anes da ilha, João Afonso, João Galego, Jorge Leal, João Lopes, Simão Gonçalves, Pêro Vaz o Rebolino, Lourenço Martins, Álvaro Pires, filho de Lourenço Pires, Francisco Martins, Afonso Vaz, Gonçalo Cardoso, Francisco Dias, João Gonçalves de Coina, Miguel Fernandes de Paz, João Gil da Diça, João Esteves, João Teixeira, João Batista, Rodrigo Afonso de Faria, Antão Afonso, Luís Afonso de Biscaia, Afonso Vaz, Diogo Fernandes, João Fernandes, Rodrigo Fernandes, Afonso Pires Galego, Bartolomeu Gonçalves, Estevão Eanes, Vicente Martins Fadigas, Diogo Dias Taleigo, Alvare Anes, Lopo Lourenço, Álvaro Brás, Pêro Fernandes, Luís Gonçalves, Bartolomeu Pires, Bartolomeu Martins, João Afonso, Vicente Martins Regnel, Afonso Gonçalves, João Gonçalves, filho de Álvaro Afonso, Bento Afonso, Afonso Pires Galego vizinho do Salvador, Pêro Gomes de Vila Franca, Luís Anes de Vila Franca, Afonso Fernandes Furtado, Pedro Eanes do Salvador, André Gonçalves, criado de João Rodrigues, Gil Gonçalves, João Rodrigues Tremoceiro, Pêro Vicente, André Dias, Diogo Dias de S. Miguel, João Álvares Costa, João Pais, Pêro Prestes Alvelos, André Gonçalves castelhano, Pêro Vaz Falulo da Lapa, Estevão Franco de S. Miguel, Pêro Pescador Rabinel, António Fernandes de Arruda, João Folgado, Cristovão Dias de Cata-que-farás, André Vicente, Lopo Eanes Esteves de Catequefarás, Vicente Anes do Postigo, Simão Álvares, Vasco Fernandes, Bastião Afonso, Jorge Pires Lopo Fernandes, Diogo Fernandes, Gaspar Afonso, João Vaz, filho de André Dias. As testemunhas deste instrumento de procuração foram: Pêro Tomás e Jorge Rodrigues, barbeiro, vizinhos de S. Miguel, Pêro Gomes Feio e Antão Vaz, mareantes. No dia seguinte no claustro da Sé apareceram Diogo Afonso, Afonso Pires, Vasco Fernandes, Vicente Anes, António Dias, Pero Rodrigues e Estevão Rodrigues, pescadores, que informados pelo tabelião, outorgaram a dita procuração tendo como testemunhas Vicente Pais, Diogo Fernandes, borziguieiros. O tabelião Fernão Vaz anotou no livro a procuração datada de 2 de Agosto. No paço dos tabeliães apareceram os seguintes pescadores: Gomes Eanes da ponte dos Namorados, Luís Pires Guisado, Luís Gonçalves do azinhal, João Gomes de Catequefarás, Bastião Rodrigues, João Neto, Bartolomeu Álvares, João Gonçalves, Estevão Gonçalves Peleja, João Rodrigues Neto, Pêro Vicente Rosa, Jorge Afonso de Caparica, João Gonçalves de Setúbal, João Marques, Amadis Leitão, Jorge Pires, Pedre Anes, Estevão Rodrigues, Bartolomeu Pires, Jorge Fernandes, Pascoal Afonso, Luís Afonso, Bartolomeu Gomes, Afonso Pires do Postigo, João Gonçalves catalão, Francisco Rodrigues, Bastião Lourenço, juiz da confraria de Catequefarás, Fernão Pires Escolar, Francisco Eanes e Francisco Domingues Ornago. Foi lida a procuração pelo tabelião tendo-a eles outorgado e assinado. As testemunhas foram: Duarte de Sequeira, Francisco Eanes, Brás Afonso e João Martins todos tabeliães. Pêro Gomes Feio disse que os conhecia a todos. Foi feito por Fernão Vaz. Diogo Fernandes mostrou a procuração dos pescadores e por eles pediu que o costume de pagarem a sisa dos pescados em dinheiro, que era alvo de dúvidas e enganos, passasse a ser em pescado a partir de 1 de Janeiro de 1514, o pescado que não pagasse dízimo seria pago em dinheiro. Isto foi o conteúdo do contrato de que se mandou fazer 3 cópias. As testemunhas foram Pêro Francisco, mercador, morador em Lisboa e Fernão Gomes, criado do licenciado. O tabelião Brás Afonso mandou o seu escrivão fazê-lo. Jorge Fernandes a fez.
Physical location
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 42, f. 111
Language of the material
Português
Creation date
29/04/2011 00:00:00
Last modification
08/02/2024 09:14:24
Record not reviewed.