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Gonçalo Afonso, morador em Mogos, termo da vila de Ansiães, enviou dizer, por sua petição, que poderia haver um ano, que por licença do juiz da vila pusera fogo em uma sua bouça, da qual lhe saíra por desastre e queimara certas colmeias de Martim Anes e Gonçalo Alvares, o qual fogo fizera perda, de que pagara 2.

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/CHR/K/46/148-707
Title type
Formal
Date range
1517-01-16 Date is certain to 1517-01-16 Date is certain
Scope and content
580 rs. aos sobreditos. E por isso fora preso na cadeia de Freixiel. E tendo pago e vendo que os juizes o não soltavam, e se perdiam, isso mesmo, seus filhos e mulher, que com pobreza morriam de fome, houvera as chaves da cadeia, abrira os ferros e se soltara e fugira, por bem do que andava amorado. E houvera perdão das partes, segundo um estromento de perdão, feito e assinado por João Gonçalves, tabelião em Ansiães, aos 22 de Outubro de 1516, no qual Martim Anes e Gonçalo Alvares de todo o dano eram pagos e satisfeitos e lhe perdoavam pelo amor de Deus. Enviando pedir, el-rei, vendo seu dizer e visto um parece com o seu passe, lhe perdoou contanto pagasse, pelo principal, 500 rs. para a Piedade - pagos a frei Luís da Costa, por um seu assinado e outro de Marcos Esteves -, e pela fugida, 400 rs. para as despesas da Relação, pagos a Simão Roiz, Distribuidor das Apelações da Casa da Suplicação, por um seu assinado e por outro de Gomes Eanes, escrivão dante os Corregedores da Corte. El-rei o mandou pelo L.do Rui da Grã e por dom Pedro de Meneses. António Pires, por João Lourenço, a fez.
Physical location
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 46, f. 148
Creation date
29/04/2011 00:00:00
Last modification
08/02/2024 09:17:40
Record not reviewed.