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Memória em como se encontram os bens da Casa devido principalmente a ter estado preso

Description level
Item Item
Reference code
PT/TT/CFTR-ALM/016-16.25/0126/000003
Descriptive dates
[177-?]
Dimension and support
1 doc. (14 f.); papel
Scope and content
Menciona:

O testamento de D. Pedro Miguel de Almeida e as dívidas nele declaradas. O inventário dos bens que ficaram, as avaliações. A ida de [D. João de Almeida Portugal] para Beja por razões de saúde da Marquesa sua mulher; a prisão em segredo e a prisão da Marquesa em um convento, a Casa seis meses sem dono, a Marquesa como administradora dos bens da Casa, as decisões que tomou e a vinda do cartório da Casa para ficar em seu poder, na tentativa de evitar a sonegação de algum documento. A degradação da sua saúde justificando o pedido de nomeação de um administrador, que veio a ser Inácio Pedro Quintela; a dissipação dos bens da testamentaria. O capelão Alexandre Marçal, valido de Francisco de Mendonça, que dispôs da Casa como se fosse sua. Os dois ainda se cruzaram na Casa durante cinco anos. «Dizem, que já desde o princípio da Administração estava tudo roubado, assim em Lisboa, como em Almeirim, e em Almada» não ficando senão poucos trastes para arrecadar. D. João de Almeida Portugal não achou inventário da administração. Apesar das suas instâncias feitas por correspondência enviada do Forte da Junqueira para a Marquesa, para que o administrador concluísse o que pertencia à testamentaria do seu pai, este não o fez. O criado que ficou como depositário dos bens da testamentaria e procurador da administração. A redução da testamentaria às rendas da casa. O encarte nos bens da Coroa e Ordens interrompido pela prisão e o seu impedimento pelo Marquês de Pombal. Os estragos nos bens e a ausência de benfeitorias. O aumento dos juros da dívidas. Ao sair da prisão «achei nela quase tudo roubado, assim em Lisboa, como nas quintas: os caixotes vazios, e arrombados por detrás, e perdidos quase todos os róis e certidões pertencentes ao inventário que estava quase de todo concluído quando foi da minha reclusão». O que foi preciso fazer com maior urgência e as despesas inevitáveis.

O cartório «Esteve em Chelas perto de seis anos, estando minha mulher paralítica, [...]. Aí se vinham buscar e pôr papéis, sem ela saber o que nessa matéria se fazia, e aí se achou uma vez uma ninhada de ratos, que tinha causado já grande estrago.

Passou depois o tal cartório, para o poder do Administrador, e em último lugar, para a mão de um meu procurador, que recebeu em meu nome, o qual sonegou uma parte dos papéis, que eu não pude recuperar, senão dois anos depois da sua morte.»

Refere-se ainda aos bens do Morgado, à demanda com a Santa Casa da Misericórdia, «o maior credor de minha Casa», e acrescenta «que se não fosse a perda de muitos papéis de importância, não seria tamanho o triunfo das partes contrárias.».
Arrangement
No inventário, a documentação de D. João de Almeida [e Portugal], 2.º Marquês de Alorna, encontra-se descrita na Segunda Parte, ponto 16.
Physical location
Casa Fronteira e Alorna, n.º 126, doc. 3
Previous location
J-IX-26
Language of the material
Português
Other finding aid
ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO - [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. Lisboa: ANTT, 2000- . Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência da Torre do Tombo. Em actualização permanente.

Instrumentos de Descrição, Casa Fronteira e Alorna, II - Inventário da Documentação da Família Almeida, L505, p. 15.
Related material
Portugal, Torre do Tombo, Casa Fronteira e Alorna, n.º 123, doc. 16.23
Creation date
23/10/2023 14:29:08
Last modification
17/11/2023 09:32:22