Livro auxiliar ou contas correntes dos três almoxarifados dos Armazéns Reais

Description level
Series Series
Reference code
PT/TT/ER/B-A/003
Title type
Atribuído
Date range
1771-01-01 Date is certain to 1793-07-13 Date is certain
Dimension and support
17 liv.; papel
Custodial history
Estes livros, bem como os demais documentos dos almoxarifes, foram produzidos na Baía, e depois reunidos na Contadoria-geral da Junta da Administração e Arrecadação da Real Fazenda da capitania da Baía, onde eram vistos e examinados em conta corrente, juntamente com os demais documentos da receita e despesa, para apuramento dos totais anuais e por tempo de serviço (triénios). Posteriormente terá sido enviada para a Contadoria Geral em Lisboa. Este era o procedimento normal para controlo dos responsáveis pela arrecadação da fazenda. Esta documentação deu entrada nas instalações do antigo Mosteiro de São Bento e aí permaneceu até 1990, altura em que foi transferida para as actuais instalações do Arquivo Nacional da Torre do Tombo na Alameda da Universidade em Lisboa.
Scope and content
Livros também designados de contas correntes, serviram para neles se feita o registo de todos os géneros que recebeu o almoxarife dos Armazéns Reais e pertencentes aos três almoxarifados: o dos Mantimentos; o das Munições de Guerra; o dos Materiais da Coroa. Formalizando as contas correntes de cada um dos ditos, vistas e conferidas com os livros da receita, com os conhecimentos das compras que se achavam na Contadoria Geral da Baía.

A escrituração encontra-se organizada por almoxarifados, cujo indice pode aparecer no ínicio dos livros ou no fim, colocando nos fólios do lado esquerdo as entradas e do lado da direita as saídas. Cada registo identifica o género por ordem alfabética, dentro de cada uma dos almoxarifados, a data (dia, mês e ano), o número de registo, quem foi o responsável pela entrada ou saída, menção do número do fólio do livro da receita e quantidade.

No fim dos registos era feito um termo da conferência da conta tomada e ajustada do que recebera o almoxarife dos armazéns reais. Neste termo assina o escrivão e deputado da Junta da Fazenda Real, Sebastião Francisco Betâneo e o contador da Contadoria Geral da Junta da Real Fazenda da capitania da Baía.

Segue-se o termo da entrada desta mesma conta na Junta da Fazenda Real nas casa da Junta de Administração e Arrecadação da Fazenda Real para ser revista na presença do governador da capitania e mais ministros e deputados da junta, cujos livros e mais documentos deram também entrada remetidos da contadoria geral da junta. Rubricando este termo todos os intervenientes acima referidos.

Terminam estes livros com o termo da revista e aprovação destas contas, assinado todos os intervenientes.

Relativamente aos géneros pertencentes a cada um dos almoxarifados são os seguintes, entre outros:

Almoxarifado dos Mantimentos - almofaris, alenternas, almotolias, aldrabas, arcos ameixas, aguardente, arroz, azeite de peixe, açúcar, algodão, barris ou cascos, bombas, bancos, balanças barricas, balças, baldes, colheres cabos, capoeiras, canos, coucos, caixas, couxos, carne, carvão, cera, escumedeiras, escadas, esteiras, facas, funiz, fechaduras, frasqueiras, fogões, feijão, farinha, galinhas, hostias, linhas, lenha, marmita, mões, machados, medidas, mesas, manteiga, ovos, panelinhas, panos de linho, pesos, particulas, pipas, pratos, potes, razões, sacos, selhas, tachos, tinas, trempes, tonéis, tigelas, toucinho, vinagre, vasos, vidros;

Almoxarifado das Munições - armas, alavancas, almocafrez, almofarizes, alicate, armário, algemas, agulhas, alcatrão, alenternas, alambardas, aventais, alças, botões, brim, baunetas, bainhas, bandoleiras, barris, balas, bombas, bandeiras, bacamartes, balanças, baileos, bozinas, bancos, borrifadores, boldriez ou talabartes, baldes de sola, botafogos, bimbarras, betaz, caixões e caixotes, chapéus, cartucheiras, caixas de guerra, candieiros, caixas de morteiros, chussos partazanas e facões, cumbo em bala, canos de espingarda, caldeiras e caldeirão em cobre, cunhas de ferro e pau, cuxarras, carretas, compasos, casas, coxins, carros, cadeiras, cavadores, catanas, colheres, correntes, cunhetes, certum, cousueiras, cera da terra, cartuxos, chavetas, dados, estrados, estrepez, emchadas, escumedeiras, engenhos, estropos, espoletas, enxofre, estoupa da terra, estoupa do reino, ensárcia rolada, ensárcia em mealhas, fitas de lã preta, franjas, feixos de espingarda, ferros de alimpar peças, ferro de libambo, fouces, formas de fazer balas, fiminelas de pau, ferro velho, funiz de folha, fio de holanda, grilhões, grades, galgas ou môs, guardas feixos, guindastes, granadas, linhage, lã, levas, livros, linhas, lanças de fogo, meias de linha, mesas, machados e machadinhas, medidas de folha, metralha, morteiros, molas de curriões, massos de pau, marcas rei, mitras de granadeiros, mochilas, polvora, papel, pedreneiras ou pedras de fogo, pano de lã de cores, pano de linho, pentes, pescocinhos, pranchões, patronas, parafusos, polvarinhos, pilões, pedras, páz de ferro, panelas de fogo, paus, pousos ou pratos, paus de cabrilha, passadeiras, peças de bronze e ferro, peles, pistolas, pesos, pranchas, picões e picaretas, peneiras, peões, pés de cabra, rodas de fogo e outras, redes, sarafinas, sertão, sacadores, salitre, sacatrapos, soquetes, saquinhos, sapatilhos, tarimbas, tachos, tinas, tesouras, tachas de bomba, vergueiros, varetas de ferro;

Livros também designados de contas correntes, serviram para neles se feita o registo de todos os géneros que recebeu o almoxarife dos Armazéns Reais e pertencentes aos três almoxarifados: o dos Mantimentos; o das Munições de Guerra; o dos Materiais da Coroa. Formalizando as contas correntes de cada um dos ditos, vistas e conferidas com os livros da receita, com os conhecimentos das compras que se achavam na Contadoria Geral da Baía.

A escrituração encontra-se organizada por almoxarifados, cujo índice pode aparecer no inicio dos livros ou no fim, colocando nos fólios do lado esquerdo as entradas e do lado da direita as saídas. Cada registo identifica o género por ordem alfabética, dentro de cada uma dos almoxarifados, a data (dia, mês e ano), o número de registo, quem foi o responsável pela entrada ou saída, menção do número do fólio do livro da receita e quantidade.

No fim dos registos era feito um termo da conferência da conta tomada e ajustada do que recebera o almoxarife dos armazéns reais. Neste termo assina o escrivão e deputado da Junta da Fazenda Real, Sebastião Francisco Betâmio, e o contador da Contadoria Geral da Junta da Real Fazenda da capitania da Baía, Caetano Alberto de Seixas.

Segue-se o termo da entrada desta mesma conta na Junta da Fazenda Real nas casa da Junta de Administração e Arrecadação da Fazenda Real para ser revista na presença do governador da capitania e mais ministros e deputados da junta, cujos livros e mais documentos deram também entrada remetidos da contadoria geral da junta. Rubricando este termo todos os intervenientes acima referidos.

Terminam estes livros com o termo da revista e aprovação destas contas, assinado todos os intervenientes.

Relativamente aos géneros pertencentes a cada um dos almoxarifados são os seguintes, entre outros:

Almoxarifado dos Mantimentos - almofariz, alanternas, almotolias, aldrabas, arcos ameixas, aguardente, arroz, azeite de peixe, açúcar, algodão, barris ou cascos, bombas, bancos, balanças barricas, balsas, baldes, colheres cabos, capoeiras, canos, coucos, caixas, couxos, carne, carvão, cera, escumadeiras, escadas, esteiras, facas, funis, fechaduras, frasqueiras, fogões, feijão, farinha, galinhas, hóstias, linhas, lenha, marmita, mões, machados, medidas, mesas, manteiga, ovos, panelinhas, panos de linho, pesos, partículas, pipas, pratos, potes, razões, sacos, selhas, tachos, tinas, trempes, tonéis, tigelas, toucinho, vinagre, vasos, vidros;

Almoxarifado das Munições - armas, alavancas, almocafres, almofarizes, alicate, armário, algemas, agulhas, alcatrão, alanternas, alabardas, aventais, alças, botões, brim, baunetas, bainhas, bandoleiras, barris, balas, bombas, bandeiras, bacamartes, balanças, baileos, bozinas, bancos, borrifadores, boldriés ou talabartes, baldes de sola, botafogos, bimbarras, betas, caixões e caixotes, chapéus, cartucheiras, caixas de guerra, candeeiros, caixas de morteiros, chuços partazanas e facões, chumbo em bala, canos de espingarda, caldeiras e caldeirão em cobre, cunhas de ferro e pau, cucharras, carretas, compassos, casas, coxins, carros, cadeiras, cavadores, catanas, colheres, correntes, cunhetes, certum (sertum), couçoeiras, cera da terra, cartuchos, chavetas, dados, estrados, estrepes, enxadas, escumadeiras, engenhos, estropos, espoletas, enxofre, estopa da terra, estopa do reino, enxárcia rolada, enxárcia em mealhas, fitas de lã preta, franjas, fechos de espingarda, ferros de alimpar peças, ferro de libambo, fouces, formas de fazer balas, feminelas de pau, ferro velho, funis de folha, fio de holanda, grilhões, grades, galgas ou mós, guarda-fechos, guindastes, granadas, linhage, lã, levas, livros, linhas, lanças de fogo, meias de linha, mesas, machados e machadinhas, medidas de folha, metralha, morteiros, molas de corriões, maços de pau, marcas rei, mitras de granadeiros, mochilas, pólvora, papel, pederneiras ou pedras de fogo, pano de lã de cores, pano de linho, pentes, pescocinhos, pranchões, patronas, parafusos, polvarinhos, pilões, pedras, pás de ferro, panelas de fogo, paus, pousos ou pratos, paus de cabrilha, passadeiras, peças de bronze e ferro, peles, pistolas, pesos, pranchas, picões e picaretas, peneiras, peões, pés de cabra, rodas de fogo e outras, redes, serafinas, sertão, sacadores, salitre, saca-trapos, soquetes, saquinhos, sapatilhos, tarimbas, tachos, tinas, tesouras, tachas de bomba, vergueiros, varetas de ferro;

Almoxarifado das Matérias da Coroa - amarras de piaçaba, amarreta de linho, areia, ancoretas, ancoras, arpões, anzóis, alcatrão, agulhas, arruelas, algemas, alanternas, arcos, astrolábio, alâmpada, armários, aço, armas de fogo, aldraba-gatos, asas, arroz, argolas, alvado, aldrabas, azeite de peixe, brim, breu, búzio, batas, bandeiras, batedouros, braços, bigotas, bitáculas, busca-vida, baeta, bronze, bombas, baldes de sola, botes, batelões, barca, bergantim, barras de madeira, balanças, bancos, bofetes, borrachas, bacamartes, balas, bragas, barris, bocanhim, bolas, caibros, cal, cera, chumbo, chapas de prata, chapéus de ferro, chapas, castiçais, caldeirões, caldeiras, cobre, cabaz, casco, candeeiro, camarotes, cadernais, castanhas, correntes, chavetas, cavilhas, caixas, camisas, camisotes, cocos, caixões, calções, carapuças, carapuças de ferro, cadeados, cartas ou carteirões, cabrestantes, cruzes, cinetes (sinetes), coxins, canas de leme, colheres, colares, cinzéis, cavadores, compassos, chumaceiras, cravos, cadeiras, correias, cordas, cestos, cachimbos, cadarço, chilo (xilo), cancaros, croques, couçoeiras, durante, enxárcia nova, enxárcia velha, enxárcia em alebem, enxárcia em sondareza, estopa do reino, estopa da terra, espelhos, enxós, escouploz (escropos), escravos, enxadas, estandarte, escrivaninhas, escumadeiras, enxofre, escaleres, esteiras, escapulas, engonços, ferro lavrado, ferros de calafate, ferros de hóstias, ferros marca rei, facas curvas, faróis, fatexas, forcados, fitas, fardas, fisgas, fio de holanda, fechaduras, fechos, fêmeas, folinhas, goma de peixe, grilhões, guindastes, gral, guarnições de bombas, gatos, gala, hombreiras (ombreiras), imagens, linhas de barquinha, linhas de coser, luas, linguete, lanchas, lemes, lampião, lã de camelo, linhage, machados, marretas, marco, mó, marca rei, marcas de chifre, mangueiras, machas fêmeas, mastareos, moitões, martelos, marrão, mesas, meias, muchachos, metralha, missagras, machos de leme, nabos, holanda, oratório e ornamentos, olandilha (holandilha), pregos de sete réis, pregos estopares, pregos caixares, pregos de arrotadura, pregos de ripares, pregos estrangeiros, pregos de fasquia, pregos de cinco réis, pregos de quatro réis, pregos de várias qualidades, pregos de custadinho, pregos de botas limados, pregos de batel, pregos de três réis ou soalhares, parafusos, pau chamado cachorro, pau de mastro, paus 2.º e 3.º braços, paus de aposturas, paus mãos de cinta, pau de escoa, pau de curvas, paus de cintas direitas, paus de mancos, pau curva de beque, pau capelo de roda, paus de aposturas, paus verdugos, paus cavernas, paus de bujarrona, paus chamados de tinta, paus chamados do Brasil, paus de sucupira, prumos, passadores, pano de curveta, pano de peneira, pano de encerado, pano de bufete, pano de escarlate, pano de linho, potes, pás de ferro, pé de cabra, pesos, pedra-ume, pégas, pincéis, penas de escrever, papel, pranchões de vinhático, palha pindoba, peles de carneiro, ripas, remos, raspas, repuxos, rodas, rodinhas, retrós, ruão, sacos, sinos, saca nabos, serras, serrotes, sapatilhos, sinséis (cinzéis), sola, soquetes, soleiras, tabuado de camaçari, tabuado vinhático, tabuado de louro, tabuado de tapinhoã, tabuado de sucupira, tachas de gelosia ou arestas, tachas de bombas, toldos, toldos de ferro, trempe, tesouras, troncos, toldas, tamboretes, toletes, telha, tijolos, tafetá, tranquetas, textos de caiar, vergontas, vigas, vergas, verrumas, vestias, vestidos, vassouras, viradores, vidros, veludo, varetas, varas, zonchos, zagunchos.
Language of the material
Português
Creation date
20/07/2021 14:02:12
Last modification
03/11/2021 14:47:20